
Eis que a justiça do Distrito Federal decide mais um capítulo polêmico no cenário do trânsito brasiliense. Um motorista — cujo veículo atingiu violentamente um comerciante local em Taguatinga — vai responder pelo processo... de casa. Isso mesmo, em liberdade.
O caso, que chocou moradores da região, aconteceu numa daquelas esquinas movimentadas onde ninguém espera que a tragédia bata à porta. De repente, o routine de um trabalhador é interrompido pela força bruta de um carro. E o que acontece depois? O condutor nem chega a conhecer a cela de um presídio.
Os detalhes que pouca gente viu
Não foi um mero acidente de percurso. O comerciante — até então anônimo na multidão — foi atingido com uma violência que surpreendeu até mesmo testemunhas. Algumas chegaram a acreditar que se tratava de um atropelamento intencional, tal a força do impacto.
Mas aí é que entra a lei. Ou a interpretação dela. O motorista foi detido, passou pela delegacia, mas a Justiça considerou que não havia motivo para mantê-lo atrás das grades durante o processo. Ele responderá em liberdade, como se o risco de fuga ou de nova ameaça fosse insignificante.
E a vítima?
Bom, enquanto o acusado circula livremente, a vítima — cuja identidade ainda não foi totalmente revelada — luta para recuperar não apenas a saúde, mas a normalidade de uma vida que, num piscar de olhos, virou de cabeça para baixo.
E a pergunta que fica, ecoando nas ruas de Taguatinga e nos grupos de WhatsApp da cidade, é: até que ponto a lei realmente pune quem errou? Ou será que alguns ainda podem dirigir como se as ruas fossem seus playgrounds particulares?
O caso segue sob segredo de justiça, mas a discussão pública só está começando. E você, leitor, o que pensa sobre isso?