Justiça solta motorista bêbado que atropelou ciclista em João Pessoa: decisão polêmica gera revolta
Motorista bêbado é solto após atropelar ciclista na PB

Eis que a Justiça paraibana resolveu dar um nó na cabeça de todo mundo esta semana. Um motorista que literalmente meteu o pé na jaca — e no acelerador — voltou para as ruas de João Pessoa depois de atropelar um ciclista completamente alcoolizado. Sim, você leu certo.

A decisão saiu da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital e pegou todo mundo de surpresa. O cara tava visivelmente embriagado, isso nem se discute. Mas aí vem a magistrada e solta o verbo: "não há nos autos elementos suficientes" para manter o sujeito atrás das grades. Francamente!

O que realmente aconteceu naquela noite?

Pois bem, vamos aos detalhes que deixam qualquer um com os cabelos em pé. Era noite de 28 de setembro, na Avenida João Câncio da Silva — um lugar que já vive cheio de histórias. O motorista, cujo nome a gente omite por questões legais (mas que você provavelmente xingaria mentalmente), vinha num carro quando decidiu que a bicicleta na sua frente era praticamente invisível.

O ciclista, coitado, foi parar no hospital com várias escoriações. E o condutor? Bafômetro acusou 0,84 mg/L de álcool no ar alveolar. Traduzindo: estava mais pra bêbado do que pra são. A lei é clara — acima de 0,34 já configura crime — mas parece que na hora H as coisas se complicam.

Os argumentos que convenceram a Justiça

Agora vem a parte que parece roteiro de novela. A defesa do motorista usou uma estratégia no mínimo... criativa. Alegaram que o homem é "primário e tem residência fixa". Como se isso fosse carta branca para dirigir bêbado! Me poupe.

Pior: soltaram a famosa desculpa de que ele não tentou fugir depois do acidente. Uau, que nobreza de caráter — não fugir depois de quase matar alguém! A magistrada comprou a ideia e ainda citou que não havia "risco para a ordem pública". Só faltou dizer que tudo não passou de um pequeno deslize.

Ah, e tem mais — a decisão veio com aquela velha promessa de que ele vai responder ao processo em liberdade. Porque, né, confiamos tanto na palavra de quem dirige completamente alterado...

E o que fica pra sociedade?

Você deve estar se perguntando — qual a mensagem que fica? Que pode beber, dirigir, atropelar e depois é só alegar que é "gente boa"? A situação é no mínimo preocupante.

Enquanto isso, o ciclista se recupera dos ferimentos e a população fica se questionando sobre a efetividade das leis de trânsito. João Pessoa, uma cidade que tenta se tornar mais ciclável, vê cenas como essa com preocupação.

Resta torcer — e muito — que essa história não vire um precedente perigoso. Porque no final das contas, quem paga o pato é sempre o mais vulnerável no trânsito. E isso, convenhamos, é de cair o queixo da bunda.