Tragédia em Tatuí: Motociclista Preso Após Atropelar e Matar Criança de 10 Anos
Motociclista preso por atropelar criança em Tatuí

Era uma tarde como qualquer outra em Tatuí, aquela tranquilidade de cidade do interior que a gente tanto valoriza. Mas o que aconteceu na Rua Professora Zenaide de Moura França Villela mudou tudo — e para sempre.

Por volta das 17h de segunda-feira, o impossível aconteceu. Uma moto, pilotada por um homem de 33 anos, simplesmente perdeu o controle. E não foi nada discreto — a coisa foi violenta, daquelas que faz o estômago embrulhar só de imaginar.

O momento do impacto

Testemunhas contam que foi tudo muito rápido, mas ao mesmo tempo parecia cena em câmera lenta. A moto simplesmente subiu na calçada, sabe? E ali, bem na frente de todos, atingiu em cheio uma criança de apenas 10 anos que brincava inocente, longe de imaginar que sua vida seria interrompida tão brutalmente.

O socorro veio rápido, é verdade. O Samu apareceu em poucos minutos, os bombeiros também. Mas algumas coisas, infelizmente, nem os melhores profissionais conseguem consertar. A criança foi levada às pressas para a Santa Casa, mas — e aqui a voz embarga — não resistiu aos ferimentos.

E o motociclista?

Ah, o piloto... Esse sofreu apenas ferimentos leves, coisa que até parece uma ironia do destino, não? Mas a justiça — ou pelo menos o que entendemos por justiça nesses momentos — começou a funcionar.

O cara foi detido no local mesmo. A Polícia Militar chegou, viu a situação caótica, e já levou ele para a delegacia. A moto, aquela que virou instrumento de tragédia, foi apreendida para perícia. Detalhe importante: o homem estava com a CNH na categoria A, mas será que realmente sabia pilotar? A pergunta fica no ar.

O que a lei diz

Agora vem a parte burocrática, mas necessária. O motociclista responde por homicídio culposo — que é quando não há intenção de matar, mas a morte acontece por imprudência, negligência ou imperícia. No caso dele, a imprudência salta aos olhos.

Ele foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Tatuí. E pasmem: o juiz negou pedido de liberdade. Ou seja, vai ficar detido até o julgamento. Algo raro nesses casos, mas que mostra a gravidade do que aconteceu.

E a família?

Essa é a parte que mais dói. Enquanto escrevo isso, imagino os pais, os avós, os amigos da escola... Uma vida inteira pela frente, reduzida a uma notícia triste no jornal. A criança sequer teve tempo de viver direito, sabe?

Tatuí está de luto. E não é daquele luto oficial, com decreto e tudo mais. É aquele luto silencioso, que aparece nos olhos das pessoas na padaria, no mercado, na farmácia. Todo mundo se pergunta: "e se fosse meu filho?"

O caso agora está nas mãos da 1ª Delegacia de Polícia de Tatuí, e as investigações seguem a todo vapor. Mas algumas respostas, essas mesmo a polícia não consegue dar. Por que subiu na calçada? Estava distraído? Em alta velocidade? As perguntas ecoam pela cidade.

Enquanto isso, uma família chora. E Tatuí aprende — da maneira mais dura possível — que a vida pode mudar em um piscar de olhos.