
Uma tarde que começou como qualquer outra terminou em tragédia nas margens da SP-66, em Taubaté. Por volta das 15h desta terça-feira (5), um motociclista de 46 anos — cuja identidade ainda não foi divulgada — perdeu a vida após um choque violento com outro veículo. A cena, segundo testemunhas, foi de partir o coração: a moto transformada num amontoado de metal retorcido, e ali perto, os socorristas tentando o impossível.
Detalhes? Bom, o que se sabe até agora é que o homem trafegava pela rodovia quando, num daqueles segundos que mudam tudo, colidiu com um carro de passeio. Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. "A gente faz o que pode, mas algumas feridas são profundas demais", comentou um dos paramédicos, com aquela voz cansada de quem já viu cenas parecidas demais.
O depois do caos
A Polícia Militar rodoviária isolou o local — aquela coreografia conhecida de fitas amarelas e luzes piscantes. Enquanto isso, os motoristas que passavam devagar (uns por respeito, outros por curiosidade mórbida) viam o trânsito engarrafar por quilômetros. E aí, é claro, vieram as perguntas: falta de atenção? Excesso de velocidade? Defeito mecânico? As investigações vão apurar, mas a verdade é que rodovias como a SP-66 já viram histórias assim repetidas vezes.
Ah, e sobre o condutor do carro envolvido? Ele saiu ileso fisicamente, mas ninguém sabe ao certo o que se passa na cabeça de alguém depois de um trauma desses. Foi levado para prestar depoimento — rotina padrão nesses casos.
Números que doem
Sabe aquela estatística fria que a gente sempre ignora? Pois é: só no primeiro semestre de 2025, a região registrou 14 mortes em acidentes similares. E olha que estamos falando de um trecho que não chega a 50km de extensão. "É sempre a mesma história: a pessoa acha que conhece a rodovia, relaxa, e...", suspira um agente da concessionária que prefere não se identificar.
Enquanto a família do motociclista recebe a notícia que ninguém quer ouvir, a gente fica aqui pensando naquelas campanhas de trânsito que todo mundo acha chatas — até o dia em que fazem falta.