A rotina pacata de Piraju foi interrompida por uma cena dramática nesta quarta-feira, 2 de outubro. Por volta das 7h30, quando a cidade começava a despertar, o som de metal se contorcendo ecoou pelas redondezas da Rua São João. Uma colisão lateral — daquelas que acontecem num piscar de olhos — mudou tudo.
De um lado, uma motocicleta Honda CG 160. Do outro, uma caminhonete Fiat Strada. No meio, infelizmente, estava Edson Aparecido da Silva, 39 anos. O choque foi tão violento que, francamente, não deu muita chance. Testemunhas relataram que a cena foi de partir o coração — pedaços da moto espalhados, vidros estilhaçados, e aquele silêncio pesado que só tragédias trazem.
O socorro que chegou tarde demais
O Corpo de Bombeiros apareceu rápido, diga-se. Mas algumas batalhas já estão perdidas antes mesmo de começarem. Os socorristas fizeram de tudo, tentaram reanimar Edson no local mesmo. Nada. A vida escapou entre os dedos, como areia fina.
O que restou foi o trabalho da Polícia Militar, que isolou a área enquanto o IML era acionado. O trânsito, é claro, ficou um caos na região — mas isso parece tão insignificante perto de uma vida perdida, não?
E agora, José?
O mais angustiante em casos assim é que ficam mais perguntas que respostas. Como exatamente aconteceu a tal colisão lateral? Quem tinha a preferência? Será que um segundo de distração foi suficiente para custar uma vida?
Enquanto a polícia civil investiga os detalhes — e olha, esses detalhes fazem toda a diferença —, a família de Edson precisa encarar o vazio que ficou. Imagina planejar o dia pensando no almoço, no trabalho, e de repente receber aquela ligação que ninguém nunca quer receber.
Piraju é daquelas cidades onde todo mundo conhece todo mundo. Uma notícia dessas corre rápido, e a dor é coletiva. Resta torcer — se é que ainda cabe torcer — para que sirva de alerta. Porque no trânsito, às vezes, o preço do descuido é alto demais.
