
Não era para ser mais um dia comum em Macapá. Na Avenida Padre Júlio, por volta das 18h, o barulho de pneus cantando no asfalto e o som estridente de metal se torcendo interromperam a rotina da cidade. Uma motocicleta, que até então seguia seu trajeto sem chamar atenção, se envolveu em um acidente grave — do tipo que deixa marcas não só no concreto, mas na memória de quem vê.
A passageira, uma mulher ainda não identificada, não resistiu aos ferimentos. Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais para reagir. "Foi como um filme em câmera lenta", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. "Um segundo estava tudo normal, no outro... aquela cena horrível."
O que se sabe até agora
As primeiras informações são escassas — como sempre nesses casos. A moto colidiu com outro veículo (um carro de passeio, pelo que dizem), mas os detalhes exatos do que levou ao choque ainda estão sendo apurados. A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos periciais, enquanto curiosos se aglomeravam atrás da fita amarela, tentando entender o que havia acontecido.
Ah, o trânsito de Macapá... Quem vive aqui sabe como é. A Avenida Padre Júlio, uma das principais da cidade, vive um vai e vem frenético de veículos a qualquer hora do dia. E, infelizmente, não é a primeira vez que um acidente grave acontece por ali. Será que falta sinalização? Excesso de velocidade? Ou simplesmente o famoso "Deus me livre, mas quem me avisa"?
O que vem por aí
O corpo foi encaminhado ao IML, e a perícia deve liberar um laudo mais detalhado nas próximas horas. Enquanto isso, familiares da vítima — que ainda não foram localizados — devem estar vivendo aquele misto de desespero e incredulidade que só quem perde alguém de forma tão abrupta consegue entender.
E aí, fica a pergunta que não quer calar: quando é que a gente vai aprender que dirigir não é brincadeira? Seja de moto, de carro ou de patins, todo cuidado é pouco quando o assunto é trânsito. Mas, como diz o ditado, só aprendemos depois que a casa cai.