Tragédia no trânsito de Fortaleza: motociclista perde a vida em colisão com ônibus
Motociclista morre em acidente com ônibus em Fortaleza

Era pra ser mais um dia normal nas ruas de Fortaleza, mas o destino pregou uma peça cruel. Por volta das 10h da manhã, no cruzamento da Avenida Borges de Melo com a Rua Professor José Arthur de Carvalho, um motociclista — ainda não identificado — perdeu o controle da sua moto e foi atingido violentamente por um ônibus do transporte coletivo.

Testemunhas contam que tudo aconteceu num piscar de olhos. "O barulho foi ensurdecedor, parecia um trovão", relata uma vendedora ambulante que preferiu não se identificar. O que era rotina virou caos em segundos.

O que se sabe até agora

Segundo o boletim preliminar da Polícia Militar:

  • O condutor do ônibus alegou não ter visto a moto ao fazer a conversão
  • O motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local
  • O trânsito ficou completamente paralisado por mais de duas horas

Curiosamente — ou tragicamente —, esse é o terceiro acidente fatal envolvendo motos no mesmo quarteirão só este mês. Será coincidência ou falta de sinalização adequada? Moradores da área já vinham reclamando há tempos.

Efeitos colaterais

Além da tragédia humana (que é o que realmente importa), o acidente causou:

  1. Congestionamento de 3km no corredor leste-oeste
  2. Cancelamento de várias linhas de ônibus
  3. Protestos de motociclistas que fecharam a via por 40 minutos

"A gente fica pensando: poderia ter sido eu, meu marido, meu filho...", desabafa Dona Maria, dona de um pequeno comércio próximo ao local. Essa angústia ecoa entre quem depende de duas rodas para trabalhar na cidade.

O Samu chegou rapidamente, mas já era tarde. O corpo foi encaminhado ao IML, enquanto familiares — avisados por vizinhos através das redes sociais — corriam desesperados para o local. Cena triste, dessas que marcam qualquer um.

E agora? Além do luto, fica a pergunta: quando é que a prefeitura vai tomar providências nesse ponto crítico da cidade? Porque acidente todo mundo chama de "fatalidade", mas quando acontece repetidamente no mesmo lugar, começa a parecer negligência.