
Era pra ser mais um dia comum. O sol já se despedia quando a pequena — apenas 11 primaveras — tentou atravessar aquela avenida que corta Osasco como uma cicatriz asfáltica. Mas o destino, cruel como um motorista apressado, tinha outros planos.
Segundo testemunhas (e aqui a voz delas treme ao contar), o impacto foi tão violento que ecoou nas paredes dos prédios vizinhos. "Parecia um trovão seco", diz um senhor que vendia pipocas na esquina, as mãos ainda tremulas.
O que sabemos até agora:
- A vítima — uma menina cheia de sonhos — caminhava com a irmã mais velha quando o desastre aconteceu
- O motorista, um homem de 45 anos, parou imediatamente e aguarda as investigações
- O local? Uma das vias mais perigosas da região, onde pedestres disputam espaço com carros em alta velocidade
Ah, Osasco... Suas ruas são como aqueles jogos de videogame antigos — sobreviver nelas exige sorte divina. E dessa vez, a sorte estava de folga.
Enquanto isso, no grupo de WhatsApp do bairro, as mensagens pipocam mais rápido que a fofoca de domingo. Uns culpam a prefeitura, outros xingam os motoristas que transformam a cidade em autódromo. E no meio disso tudo, uma família despedaçada — a irmã da vítima, dizem, ainda está em choque, repetindo como um mantra: "Ela só queria um sorvete...".
O caso agora está nas mãos do delegado responsável, que promete (como sempre) apurar com "rigor". Enquanto isso, no asfalto, apenas um par de sandálias infantis — cor de rosa, sujas de sangue — marcando o lugar onde a infância virou estatística.