
O que era pra ser mais um dia qualquer se transformou num pesadelo sem volta na Rodovia Marechal Rondon, não muito longe de Pirajuí. A tarde de segunda-feira (19) ficou marcada por uma cena de partir o coração — e olha que eu já vi cada coisa na vida, mas essa doeu fundo.
Dois carros, um Ford Ka e um Peugeot, se encontraram da pior maneira possível: uma colisão frontal daquelas que não deixam chance. O estrago foi tamanho que a notícia correu mais rápido que os próprios socorros. Três vidas, todas de uma só família, se foram num piscar de olhos.
Doutora Luciana Dias Caetano, 44 anos — uma médica que dedicou a vida a salvar os outros —, a tia Maria das Dores Mendonça Dias, de 67, e o sobrinho João Vitor Mendonça Dias, só 19 anos… imagina a cena? Uma geração inteira apagada num instante.
O pessoal do resgate chegou rápido, mas… às vezes não tem o que fazer, sabe? O Samu, os bombeiros, a Polícia Militar Rodoviária — todos lá, tentando reverter o irreversível. O trânsito ficou um caos, a rodovia interditada por horas, aquela fila interminável de carros e aquele silêncio pesado no ar.
E agora, o que sobra? Perguntas. Muitas perguntas. A Polícia Militar Rodoviária ainda está tentando entender como tudo aconteceu — investigação em andamento, eles dizem. Mas a verdade é que nenhuma resposta vai trazer de volta quem se foi.
O pior é pensar que não é o primeiro e, infelizmente, não será o último acidente nessa rodovia. Será que um dia a gente aprende? Essa história me fez lembrar daquela frase clichê, mas verdadeira: a vida é mesmo um sopro. Um segundo distraído e tudo muda.
Enquanto isso, em algum lugar, uma família inteira chora perdas que nunca serão preenchidas. É de cortar o coração.