Tragédia no Rio: Mãe é atropelada por jogador após deixar filho na creche — 'Mulher exemplar', diz irmã
Mãe morta por jogador no Rio após deixar filho na creche

Era uma manhã como qualquer outra no Rio de Janeiro — até que tudo mudou num piscar de olhos. Por volta das 8h30, enquanto o sol já castigava o asfalto, uma mãe de 32 anos caminhava tranquilamente depois de deixar seu pequeno de 3 anos na creche. O que ela não sabia? Que nunca mais o veria.

De repente, um carro em alta velocidade — dirigido por um jogador de futebol cujo nome ainda não foi divulgado — perdeu o controle e a atingiu em cheio. Testemunhas dizem que o impacto foi tão forte que ela foi arremessada a vários metros de distância. "Parecia cena de filme", comentou um vendedor ambulante que viu tudo.

O que se sabe até agora:

  • O acidente ocorreu na Zona Sul do Rio, região nobre da cidade
  • O motorista, atleta profissional, prestou socorro imediato
  • A vítima foi levada às pressas para o hospital, mas não resistiu

A irmã da vítima, visivelmente abalada, deu um depoimento que corta o coração: "Era a melhor mãe que existia. Trabalhava, estudava e ainda cuidava do meu sobrinho com todo amor do mundo". E completou, entre lágrimas: "Como vou explicar pra ele que a mamãe não volta mais?"

O jogador, que estava a caminho do treino, alega que o sol estava baixo e atrapalhou sua visão. A polícia, no entanto, investiga se houve excesso de velocidade — afinal, a rua era residencial e o limite era de 40 km/h. "Tem marcas de frenagem longas", revelou um perito.

Repercussão nas redes sociais

Nas redes, a comoção foi geral. Enquanto alguns defendem o atleta — "acidente acontece" —, outros são implacáveis: "rico acha que pode tudo". Um detalhe? O carro era importado e vale mais que muitos apartamentos na região.

Enquanto isso, o garotinho — que mal entende o que aconteceu — passa os dias perguntando pela mãe. A família se reveza para cuidar dele, mas a dor é imensurável. "Ela era nosso esteio", desabafa a avó, segurando o uniforme da creche que a filha usara pela última vez.

O caso lembra outros episódios trágicos na cidade, onde a impunidade no trânsito parece ser regra. Será que desta vez será diferente? A resposta só o tempo — e a Justiça — poderão dar.