
A noite de sábado em Ponta Grossa transformou-se em pesadelo para uma família. Por volta das 20h30, no cruzamento da Rua Francisco Ribas com a Avenida Baldomero Barbará Filho, o impossível aconteceu. Uma mãe e seu filho, cujos nomes ainda aguardam divulgação oficial, caminhavam quando foram surpreendidos por um veículo.
Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido demais — um instante de desatenção, e a vida de duas pessoas foi interrompida brutalmente. O que seria uma simples travessia de rua tornou-se o último momento que essa família compartilhou junta.
O socorro que chegou tarde
O Samu foi acionado imediatamente, mas quando as equipes médicas chegaram ao local, o cenário era desolador. Os dois já não apresentavam sinais vitais, segundo informações do corpo de bombeiros. Parece que a morte foi instantânea — um pequeno consolo diante de tamanha perda.
O motorista do carro, um homem de 37 anos, permaneceu no local e colaborou com as investigações. Ele estava sozinho no veículo e, pelo que se apurou, não fugiu — ficou ali, provavelmente em estado de choque, assistindo às consequências do que havia acontecido.
Uma cidade em luto
Ponta Grossa acordou diferente no domingo. Não é todo dia que uma tragédia assim acontece no seu quintal. Os moradores do Carlos Griffer — bairro onde tudo ocorreu — ainda tentam processar o que viram. Vizinhos comentam entre si, com aquela voz baixa que se usa quando a morte visita perto demais.
E sabe o que é mais cruel nisso tudo? Que acidentes como esse poderiam ser evitados. Quantas vezes já não vimos histórias parecidas? E ainda assim, continuam acontecendo.
O que as autoridades dizem
A Polícia Militar registrou o ocorrido como acidente de trânsito, mas a investigação segue para apurar todos os detalhes. O IML já foi acionado para remover os corpos, e a perícia técnica vai examinar minuciosamente o local.
Enquanto isso, a família enlutada — porque sempre sobram os que ficam — enfrenta o pior dia de suas vidas. Parentes chegaram ao local ainda durante a madrugada, desesperados, tentando entender o inexplicável.
Uma tragédia que serve de alerta para todos nós. Quando estamos ao volante, não estamos apenas pilotando uma máquina — estamos carregando vidas em nossas mãos. A sua, a dos outros... Tudo pode mudar em um piscar de olhos.