
O que parecia ser mais um dia comum no movimentado Rio de Janeiro transformou-se em cena de cinema — mas do tipo que ninguém gostaria de protagonizar. Luan Plácido, nome conhecido nas telinhas, virou notícia por motivos bem diferentes dos habituais depois de um atropelamento que deixou mais perguntas que respostas.
Segundo o laudo do Instituto Médico Legal — aquele documento que nunca traz boas notícias —, o ator estava "visivelmente desorientado" no momento do ocorrido. E aqui começa o mistério: ele se recusou a fazer o teste de urina, aquele que poderia esclarecer tantas dúvidas. "Tomo remédios", teria dito, sem especificar quais.
O dia que virou noite
Imagine a cena: uma tarde qualquer, trânsito caótico como de costume na Cidade Maravilhosa, e de repente — bum! — um pedestre atropelado. Só que não era um pedestre qualquer. Luan, que normalmente rouba a cena com seu talento, desta vez estava no papel que ninguém quer: o de vítima.
Testemunhas disseram que ele "parecia perdido", como se tivesse acabado de sair de um filme de ficção científica. O laudo técnico corrobora: "orientação temporoespacial comprometida". Em português claro? Nem ele sabia muito bem onde estava.
O que o exame não mostrou
Aqui entra a polêmica: a recusa do teste toxicológico. Você já viu aqueles filmes policiais onde o suspeito sempre tem uma desculpa pronta? Pois é. Luan alegou medicação contínua, mas — pasme — não apresentou receita ou qualquer comprovante. Conveniente, não?
Especialistas em trânsito ouvidos pela reportagem são unânimes: "Recusar o exame em caso de acidente é no mínimo suspeito". Mas, como diz o ditado, contra fatos (ou a falta deles) não há argumentos.
O caso levanta debates importantes sobre celebridades e responsabilidade no trânsito. Afinal, estrelato não deveria ser carta branca para — quem sabe? — comportamentos de risco. O Rio de Janeiro, palco de tantas histórias, agora assiste a mais um capítulo dessa novela real.