Imagine a cena: um simples momento entre irmãos que, num piscar de olhos, se transforma num pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com dois irmãos em Uberaba, numa tarde que prometia ser comum, mas que acabou terminando no hospital.
O caso — digno de roteiro de cinema — ocorreu no bairro Manoel Mendes, região conhecida pela tranquilidade, mas que naquela quarta-feira (2) viu a rotina ser quebrada por gritos e correria. Detalhe que deixa tudo mais surreal: o condutor da moto era o próprio irmão da vítima.
"Pensei que tivesse quebrado tudo"
O susto foi tão grande que o homem atingido — cujo nome não foi divulgado — chegou a acreditar no pior. "Na hora do impacto, a dor foi tão forte que jurei ter quebrado a perna", contou ele, ainda visivelmente abalado pelo ocorrido. "É aquela coisa, né? Você nunca espera que algo assim vá acontecer, ainda mais com alguém da família."
Os ferimentos, felizmente, não foram tão graves quanto ele temeu inicialmente, mas mesmo assim exigem cuidados. As pernas, o peito e os braços ficaram marcados pelo acidente, um verdadeiro quebra-pau que deixou marcas tanto no corpo quanto no psicológico.
Como tudo aconteceu?
Segundo testemunhas — e aqui a história ganha contornos quase cômicos, se não fosse trágica — o irmão mais novo tentava fazer uma manobra com a moto quando perdeu o controle do veículo. O resultado? A moto simplesmente decidiu "abraçar" o outro irmão, que estava a pé, sem chance alguma de reagir.
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local, mas a cena já era de consternação. Familiares correndo de um lado para o outro, vizinhos em choque — aquela confusão típica de quando o inesperado resolve dar as caras.
O que ninguém discute é o alívio por não ter sido pior. Acidentes com motos costumam ter desfechos muito mais trágicos, e todos envolvidos sabem que poderiam estar chorando uma perda irreparável.
E agora, José?
O irmão que pilotava a moto, coitado, deve estar se remoendo de culpa. Quem nunca cometeu um erro — desses que parecem pequenos até dar merda? A diferença é que seu erro literalmente derrubou alguém da própria família.
Enquanto isso, a vítima segue se recuperando dos ferimentos. Dias de repouso pela frente, tratamentos e aquele desconforto chato que acompanha qualquer acidente. Mas pelo menos estão todos vivos para contar a história — que, convenhamos, vai render assunto por um bom tempo nas reuniões familiares.
Moral da história? Às vezes, o perigo mora mesmo ao lado. E quando esse perigo vem em duas rodas pilotado por um irmão, aí não tem como escapar.
