
A manhã desta terça-feira, 8 de outubro de 2025, começou com uma notícia que ninguém gostaria de receber. Lá pelas tantas, por volta das 7h30, a Rodovia Mogi-Dutra virou palco de uma cena triste - daquelas que a gente sempre espera que não aconteça, mas acontece.
Um homem - até agora não identificado - perdeu a vida num acidente que, segundo testemunhas, foi rápido e violento. O carro dele, um Fiat Palio, simplesmente saiu da pista e foi direto contra uma árvore. Não deu tempo de nada, nem de reagir.
O trânsito ficou um caos, claro. Quem passava pelo local no sentido Mogi das Cruzes-São Paulo viu a cena e deve ter pensado: "poderia ser eu". Aquela sensação chata que dá quando a gente se vê diante da fragilidade da vida.
Como tudo aconteceu?
Pelos relatos iniciais, o motorista seguia tranquilamente pela rodovia quando, do nada, o carro começou a fazer uma curva estranha. Não era uma curva da pista, era diferente. E antes que alguém pudesse buzinar ou tentar alertar, já era tarde demais.
O Samu chegou rápido, até que impressionante considerando o trânsito da região. Mas quando os paramédicos chegaram, só puderam confirmar o óbito. Às vezes a vida é assim - cruel sem explicação.
"A gente tenta salvar, mas há situações que estão além do nosso controle", comentou um dos socorristas, com aquela voz cansada de quem já viu cenas parecidas muitas vezes.
E agora?
Enquanto isso, a Polícia Rodoviária faz seu trabalho - medindo, fotografando, tentando entender o que levou aquele homem a perder o controle do veículo. Seria sono? Mal súbito? Algum problema mecânico? As perguntas são muitas, as respostas ainda poucas.
O pior é pensar que alguém, em algum lugar, está esperando esse homem chegar em casa. E ele não vai chegar. Essa é a parte que dói mais - o vazio que fica.
A pista foi liberada por volta das 9h, mas o clima pesado permaneceu. Quem conhece a Mogi-Dutra sabe que ela já teve seus dias ruins, mas cada acidente é uma história diferente, cada vida perdida deixa marcas diferentes.
Restam as lembranças - e a esperança de que dias melhores virão para as estradas da nossa região. Porque no fundo, todo mundo quer apenas chegar em casa são e salvo, não é mesmo?