
Uma cena de horror se desenrolou na manhã desta sexta-feira, 23 de agosto, na Rodovia PE-Manoel da Nóbrega, em Peruíbe, litoral de São Paulo. Por volta das 8h30, o que deveria ser mais um dia comum de trabalho se transformou em pesadelo para um homem — até agora não identificado — que perdeu a vida de forma brutal após ser atingido por uma carreta.
Testemunhas do acidente, ainda sob o choque do que viram, relataram que a vítima foi literalmente arremessada vários metros pela força do impacto. O corpo foi encontrado sem vida no acostamento da pista, um cenário dantesco que paralisou o trânsito local por longos minutos.
O momento do impacto
Não, não foi rápido. Foi violento, súbito e definitivo. O homem caminhava pela rodovia — ninguém sabe ainda o motivo — quando a carreta, em velocidade considerável, simplesmente não conseguiu desviar. O choque foi inevitável. A Polícia Militar Rodoviária chegou rapidamente, mas já era tarde demais. Só restou isolar a área e acionar o IML para remover o corpo.
O motorista do caminhão, abalado com a tragédia, cooperou com os agentes e relatou sua versão dos fatos. Disse que não teve tempo de reagir. Que o homem apareceu de repente. Que tentou frear, mas a física foi mais forte. Agora, além do trauma, enfrenta um processo por homicídio culposo no trânsito.
Um problema que se repete
E aqui vai um pensamento: quantas vezes já não vimos notícias assim? Rodovias brasileiras virando palco de morte — e quase sempre a mesma história. Pedestres onde não deveriam estar, motoristas surpreendidos, famílias destruídas. Alguém duvida que falta sinalização? Educação no trânsito? Campanhas mais efetivas?
Enquanto isso, a PE-Manoel da Nóbrega seguiu movimentada, como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu. Um homem morreu. Uma família chora. E a gente segue, mais uma vez, refém de um sistema que parece aprender muito pouco com suas próprias tragédias.