
O que começou como mais uma terça-feira comum na região de Ribeirão Preto terminou em cena de caos na Rodovia Cunha Bueno. Por volta das 15h30, o trecho que corta Pradópolis virou palco de um daqueles acidentes que fazem a gente parar e pensar na fragilidade da vida.
Dois homens - um de 32 e outro de 41 anos - trafegavam num Fiat Uno quando, por motivos que ainda estão sendo apurados, o carro simplesmente invadiu a pista contrária. O resultado foi inevitável: uma colisão frontal com uma carreta que vinha no sentido oposto.
Cena de Destruição e Resgate
A batida foi daquelas que deixam marcas. O Uno ficou completamente destruído na frente - você olha e mal acredita que alguém saiu vivo dali. Os bombeiros chegaram rapidamente, mas o trabalho foi hercúleo. Precisaram usar aquelas ferramentas especiais, o temido "resgate pesado", para conseguir retirar os dois homens dos escombros do veículo.
Enquanto isso, a PRF já estava no local fazendo o que sempre faz nesses casos: desviando o trânsito, tentando entender o que aconteceu, coletando evidências. A carreta, diga-se de passagem, saiu relativamente intacta - coisa comum quando o oponente é um carro de passeio.
Estado Crítico e Corrida Contra o Tempo
Os dois homens foram levados às pressas para o Hospital de Urgências de Ribeirão Preto, mas o quadro é sério. Muito sério. Ambos chegaram com múltiplos traumas e foram direto para a UTI. A equipe médica trabalha contra o relógio para estabilizá-los.
É impressionante como um segundo de distração - se é que foi isso - pode mudar completamente a vida de alguém. Uma terça-feira comum que se transformou numa luta pela vida.
Investigação em Andamento
A Polícia Rodoviária Federal ainda está apurando as causas exatas do acidente. Testemunhas já foram ouvidas, mas o que realmente aconteceu só os envolvidos poderiam dizer - e no momento, estão lutando para sobreviver.
Enquanto isso, a família dos dois homens aguarda notícias no hospital. Aquela angústia familiar que nenhuma família deveria passar, mas que infelizmente se repete todos os dias nas estradas brasileiras.
Mais um lembrete cruel de que nas estradas, a atenção nunca pode tirar férias. Nem por um instante.