O Rio de Janeiro acordou em choque nesta sexta-feira (09/08). Um ex-jogador do Botafogo — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — protagonizou uma cena de horror no trânsito da Zona Sul. O carro, um SUV de luxo, virou arma: duas vítimas atropeladas, uma delas não resistiu.
Segundo testemunhas, o veículo "desgovernado" subiu no calçadão por volta das 22h30 de quinta-feira, na altura do Leblon. "Parecia cena de filme, só que real", desabafa uma moradora que pediu para não ser identificada. O barulho do impacto foi tão forte que fez vizinhos correrem para a rua.
O que se sabe até agora:
- Duas mulheres, ambas na faixa dos 40 anos, foram atingidas em cheio
- Uma faleceu no local — já a segunda segue internada em estado grave
- O motorista, um ex-atleta com passagem por times de peso, foi detido em flagrante
- Perícia vai apurar se houve embriaguez ou excesso de velocidade
Curiosamente — ou tragicamente —, o ex-jogador teria saído de um evento beneficente minutos antes. Ironia cruel: o jantar arrecadava fundos para vítimas de violência no trânsito. Detalhe que deixou até os policiais que o abordaram de queixo caído.
Nas redes, a comoção foi imediata. Familiares das vítimas criaram vaquinhas online, enquanto torcedores do Botafogo se dividem entre críticas ao ex-ídolo e pedidos para "não julgar antes da investigação". Já a torcida rival? Nem preciso dizer que não perdoou…
E agora?
A delegacia especializada em crimes de trânsito assumiu o caso. O ex-atleta, que até ontem era lembrado por gols importantes nos anos 2000, agora encara a possibilidade de responder por homicídio culposo. Se condenado, pode pegar até 4 anos — mas sabemos como a Justiça brasileira funciona nesses casos, não é?
Enquanto isso, no hospital, médicos lutam para salvar a segunda vítima. Seu estado é descrito como "gravíssimo", mas estável. Uma vigília com velas já se forma na frente do prédio onde uma delas morava. Vizinhos contam que ela deixou dois filhos adolescentes.
O Rio, cidade acostumada com tragédias, parece ter perdido um pouco mais sua inocência hoje. E você, o que acha que deveria mudar no trânsito brasileiro para evitar cenas como essa? Comente.
