
A madrugada de domingo, 28 de setembro, trouxe uma notícia que cortou como faca o coração de muitos em Goiás. Um acidente brutal na GO-060, altura do km 12 em Senador Canedo, ceifou a vida de um jovem que tinha tudo pela frente.
Falamos de Matheus Henrique de Oliveira, apenas 28 anos — engenheiro civil talentoso, filho dedicado, amigo leal. Segundo testemunhas, seu veículo saiu inexplicavelmente da pista por volta das 3h30 da manhã, colidindo violentamente contra uma árvore. O que teria acontecido? Sono? Alguma falha mecânica? Distração? As investigações seguem, mas as respostas não trarão de volta quem se foi.
Uma carreira promissora interrompida
Matheus não era apenas mais um nome nas estatísticas trágicas do trânsito. Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), ele construía — literalmente — uma carreira sólida na construção civil. Colegas o descrevem como "profissional meticuloso, daqueles que não mediram esforços para entregar trabalhos impecáveis".
E pensar que na sexta-feira ele ainda compartilhava planos para um novo projeto residencial. A vida é mesmo um sopro, não é?
O resgate e a luta pela vida
Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, a cena era desoladora. Os socorristas, esses heróis anônimos que enfrentam o pior dia após dia, trabalharam contra o relógio para liberar Matheus dos destroços. O Samu tentou reanimá-lo no local — você imagina a tensão desses momentos? — mas seu estado era crítico demais.
Transportado às pressas para o Hospital de Urgências de Goiânia, infelizmente não resistiu. Os ferimentos internos, silenciosos e traiçoeiros, foram fatais. Às 5h20, veio o comunicado que nenhuma família quer receber.
O vazio que fica
Agora, resta o silêncio pesado na casa onde Matheus vivia com os pais. Restam as lembranças de um sorriso fácil, de projetos interrompidos, de uma existência que prometia tanto. Parentes, em estado de choque, preparam o velório na capital goiana.
E a GO-060, essa estrada que tantas vidas já levou, segue seu curso indiferente — enquanto uma família inteira desaba. Será que um dia aprenderemos a valorizar mais a segurança no trânsito? Quantas vidas precisam ser perdidas antes que algo mude?
A Polícia Rodoviária Estadual continua apurando as causas exatas do acidente. Enquanto isso, Matheus se vai — mas a memória de seu potencial, seu caráter, sua luz... essa permanece.