Radares desligados: DNIT garante que falta de verba é passageira e promete retomada
DNIT afirma que desligamento de radares por falta de verba é temporário

Parece que os olhos eletrônicos das estradas brasileiras estão piscando — e não de propósito. O DNIT, aquele órgão que cuida das nossas rodovias federais, teve que dar uma pausa nos radares por um motivo que todo brasileiro conhece bem: falta de dinheiro. Mas calma, não é o fim do mundo (ou das multas).

A situação, segundo fontes do departamento, é temporária — tipo aquela promessa de 'volto já' quando alguém sai pra comprar cigarro. E olha que interessante: enquanto os cofres públicos estão mais secos que o sertão em agosto, os motoristas podem estar respirando aliviados... pelo menos por enquanto.

O que realmente aconteceu?

Numa jogada que mistura burocracia com realidade econômica, vários radares pelo país simplesmente 'dormiram'. Não é que foram desativados permanentemente — é mais como colocados em standby, que nem aquele seu primo que mora na sala.

  • Equipamentos em pelo menos 5 estados operando no modo 'economia de energia'
  • Contratos de manutenção precisando ser renovados
  • Orçamento federal mais apertado que calça jeans depois do almoço de domingo

Mas aqui vai o pulo do gato: o DNIT garante que isso é passageiro. 'Assim que o fluxo de recursos for normalizado, tudo volta ao normal', diz um comunicado que parece ter sido escrito com a mesma esperança de quem compra bilhete de loteria.

E os motoristas?

Bom, enquanto isso, tem gente pisando fundo — literalmente. Sem os olhos eletrônicos vigiando, o pessoal parece ter esquecido que segurança no trânsito não é só questão de multa. Mas convenhamos: quem nunca acelerou um pouquinho quando viu que o radar estava 'dormindo'?

Especialistas em trânsito, porém, fazem um alerta: 'A ausência de fiscalização eletrônica não deve ser vista como licença para infrações', diz o professor João Silva, da Universidade de Brasília. Ele tem razão, mas vamos combinar que o ser humano é meio assim mesmo...

O que fica claro é que, no meio desse vai e vem de verbas e prioridades, o importante mesmo é lembrar que radares ou não, a segurança nas estradas depende de cada um de nós. Até porque, como diz o ditado, 'melhor prevenir do que remediar' — especialmente quando a conta pode vir em forma de acidentes, não só de multas.