
Uma manhã de sábado que começou tranquila se transformou em cenário de pavor na BR-352, no município de Arcos, Minas Gerais. Por volta das 7h30, dois carros trafegando em sentidos opostos se envolveram numa colisão frontal daquelas que deixam qualquer um de cabelo em pé.
Testemunhas que passavam pelo local contaram que o barulho foi ensurdecedor — uma mistura de metal se retorcendo e vidros estilhaçando que ecoou pela rodovia. Não deu tempo de reagir.
Cinco vidas penduradas por um fio
Dentro dos veículos, cinco pessoas enfrentaram momentos de terror. Todas tiveram que ser resgatadas pelos bombeiros usando aquele equipamento pesado que ninguém gosta de ver. O trabalho foi minucioso, delicado, cada movimento calculado para não piorar os ferimentos.
O que me impressiona, francamente, é como um segundo de distração pode virar uma tragédia dessas. As cinco vítimas — três em um carro, duas no outro — foram levadas às pressas para o Hospital Regional de Formiga. Todas em estado considerado gravíssimo pelos socorristas.
Caos na rodovia e operação para desencalhar feridos
A BR-352, que normalmente flui com caminhões e carros de passeio, virou um estacionamento improvisado por horas. A Polícia Rodoviária Federal precisou fechar completamente a pista — e olha, não tinha outro jeito mesmo.
Enquanto isso, as equipes de resgate faziam aquela dança delicada com as ferragens. Você já viu como é? Hidráulica cortando metal, macas sendo posicionadas com cuidado extremo, médicos prestando os primeiros socorros no meio do asfalto. É de cortar o coração.
Por volta do meio-dia, conseguiram finalmente remover todos os feridos e liberar a via. Mas o estrago já estava feito.
Perguntas que ficam no ar
Agora, a PRF tenta reconstituir os momentos que antecederam o acidente. O que teria causado a colisão frontal? Falha mecânica? Excesso de velocidade? Sono ao volante?
Essas respostas ainda vão demorar — a perícia no local é um trabalho que exige paciência de ourives. Enquanto isso, cinco famílias aguardam notícias em hospitais, naquela angústia que só quem já passou por algo parecido consegue entender de verdade.
O triste é pensar que sábado era pra ser dia de descanso, de encontrar os amigos, de fazer um passeio em família. Em vez disso, virou dia de rezar por cinco desconhecidos que brigam pela vida num hospital mineiro.