
Uma cena de absoluto horror se abateu sobre a BR-222 na tarde desta sexta-feira (22). O que era para ser mais um dia de viagem transformou-se num pesadelo sem retorno para cinco pessoas. Um choque brutal—aquelas coisas que a gente nunca acha que vai testemunhar—entre um carro de passeio e um caminhão, por volta das 16h, ceifou todas as vidas que estavam no veículo menor.
O estampido do metal contra metal deve ter ecoado pela rodovia, um som seco e definitivo. Testemunhas, ainda sob choque, relataram à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que os veículos colidiram frontalmente. Não foi uma raspadinha, um toque—foi algo violento, total.
E assim, num piscar de olhos, histórias inteiras foram interrompidas.
Quem eram eles?
As cinco vítimas—todas ocupantes do carro—foram identificadas como:
- Antônio Ferreira da Silva, 48 anos
- Maria de Fátima Souza, 45 anos
- José Ricardo Santos, 25 anos
- Ana Clara Silva, 22 anos
- João Pedro Souza, 18 anos
Familiares, é claro, foram comunicados. Imagina receber aquela notícia? De repente, o telefone toca e sua vida vira de cabeça para baixo. Nada mais será como antes.
E o depois?
O tráfego na BR-222, que já é complicado por natureza, ficou totalmente interrompido por longas horas. A PRF trabalhou num cenário de caos—vidros estilhaçados, líquidos vazando, o cheiro forte de gasolina e uma tristeza profunda pairando no ar.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estiveram no local, mas… bem, diante de uma tragédia dessa magnitude, pouco havia a ser feito. Apenas constatar o óbito. Às vezes, o trabalho mais difícil é aceitar que você chegou tarde demais.
O que teria causado uma colisão tão violenta? A PRF ainda investiga as causas—talvez ultrapassagem indevida, talvez falha mecânica, cansaço… são tantas variáveis. Mas no final, o resultado é o mesmo: cinco cadeiras vazias à mesa de jantar.
Acidentes como esse servem de lembrete mórbido—e um tanto clichê, admito—de como a vida é frágil. Um segundo de distração, um detalhe, e tudo muda. A estrada é implacável.
O Pará chora mais uma perda brutal no trânsito. E a pergunta que fica, ecoando silenciosamente: quando é que a gente vai aprender?