Cinto de segurança: quase 30 anos da lei e o desafio ainda persiste nas ruas
Cinto de segurança: 28 anos de lei e resistência continua

Quase três décadas se passaram desde que o uso do cinto de segurança se tornou obrigatório no Brasil — sim, 1997 parece um século atrás, mas a memória é curta. E, pasme: muita gente ainda age como se estivesse dirigindo uma charrete no século XIX. O que era pra ser um hábito tão natural quanto calçar um sapato virou, pra alguns, uma 'opção inconveniente'.

Os números que não mentem (e assustam)

Dados do Detran Goiás mostram que, só no primeiro semestre de 2025, mais de 12 mil motoristas foram flagrados sem o cinto — isso sem contar os passageiros, que parecem achar que o banco traseiro é uma zona livre de leis da física. 'Ah, mas é só um pulinho até a padaria'... Bom, estatisticamente, 70% dos acidentes graves acontecem em vias urbanas, em trajetos curtos. Conveniente, né?

Por que teimamos em arriscar?

Especialistas apontam três vilões: 1) a ilusão de controle ('comigo nunca acontece'), 2) o desconforto momentâneo (que vira trauma eterno num acidente) e 3) a fiscalização esporádica. 'Tem gente que só coloca quando vê uma blitz', conta um agente do Detran, rolando os olhos.

E não adianta culpar só os adultos — pesquisa nas escolas mostra que crianças repetem o comportamento dos pais. Se o herói do volante ignora o cinto, o pequeno aprendiz já começa errado.

A lei que salvou vidas (mas poderia salvar mais)

Desde sua implementação, a obrigatoriedade reduziu em 45% as mortes no trânsito. Mas olha só a ironia: enquanto carros ganham airbags e freios automáticos, o dispositivo mais simples e eficaz fica esquecido no canto. 'É como ter um time de futebol com Neymar e esquecer de amarrar a chuteira', compara um engenheiro de tráfego.

  • Multa? R$ 195,23 + 5 pontos na CNH
  • Risco de morte? 75% maior sem cinto
  • Tempo para colocar? Menos que postar um story

E aí, vale a pena o 'atalho'? Pergunte isso aos sobreviventes de acidentes — eles têm histórias de arrepiar. Ou melhor, não pergunte. Só coloque o maldito cinto.