Mais um acidente por celular: motorista derruba poste e trava trânsito em Juazeiro do Norte
Celular causa acidente e bloqueia trânsito em Juazeiro

Era mais uma manhã comum em Juazeiro do Norte, até que o barulho estridente de metal retorcendo contra concreto cortou o ar. Um motorista, digamos, demasiado conectado, resolveu conferir seu aparelho celular enquanto guiava — e olha, o resultado foi o que qualquer um com dois dedos de frente já esperaria.

O carro simplesmente saiu da pista como se tivesse vida própria, indo de encontro a um poste de energia com força suficiente para deixar o pobre poste inclinado, quase fazendo reverência ao asfalto. A cena ficou feia, para ser sincero.

E o caos se instalou. A via, que antes fluía num ritmo aceitável para um dia útil, transformou-se num estacionamento a céu aberto. Motoristas presos no calor cearense começaram a sentir aquela familiar impaciência que só o trânsito parado consegue provocar.

Operação para normalizar o trânsito

O Corpo de Bombeiros não perdeu tempo. Chegaram rápido, avaliaram os estragos — tanto no veículo quanto no poste — e puseram as mãos à obra. O desafio era duplo: tirar o carro dali e, ao mesmo tempo, garantir que o poste não representasse perigo para ninguém.

Parece que o condutor, milagrosamente, saiu praticamente ileso. Sorte? Talvez. Mas isso não diminui a gravidade do que aconteceu. A verdade nua e crua é que mais uma vez a distração mostrou suas garras — e desta vez parou uma cidade inteira.

O celular é mesmo uma armadilha?

Você já parou para pensar nisso? A gente vive grudado nesses aparelhos, checando notificações a cada cinco minutos, como se o mundo fosse acabar se não vermos aquela mensagem imediatamente. Mas no trânsito, essa dependência pode custar caro.

O pior é que todo mundo sabe dos riscos, mas sempre acha que “comigo é diferente” ou “é rapidinho”. Bom, para esse motorista em Juazeiro, não foi diferente não. E o rapidinho virou horas de transtorno para dezenas de pessoas.

Enquanto isso, a via só foi liberada completamente quando deram por encerrada a operação — o que demorou um bocado, como era de se esperar. Mais um dia, mais uma lição que, infelizmente, parece que ninguém aprende.