Era para ser mais uma manhã de treinos leves no calçadão de Botafogo, mas o que começou como rotina virou pesadelo. Por volta das 8h desta quinta, um veículo — desses que parecem ter vida própria — resolveu dar uma de touro mecânico e arrastou cinco pessoas como se fossem pinos de boliche.
A professora de triatlo, mulher que malha até debaixo d'água, não teve chance contra o golpe baixo do destino. Junto com ela, quatro alunos levaram o susto da vida quando o carro, que teimou em ignorar as leis da física, subiu no meio-fio feito cavalo desembestado.
O momento do impacto
Testemunhas contam que o barulho foi de estrago. "Parecia aqueles filmes de ação, só que sem dublê", disse um vendedor ambulante que viu tudo de camarote. O motorista — esse aí ninguém sabe se tava dormindo, distraído ou tentando bater recorde de velocidade — simplesmente perdeu o controle feito novato em jogo de corrida.
Os feridos, que incluem desde jovens atletas até a veterana professora, foram parar no hospital mais rápido que atleta olímpico. Segundo o boletim médico, dois estão em estado grave, mas estável — se é que isso faz sentido. Os outros três saíram com arranhões e susto, mas já tão falando em voltar aos treinos.
E agora?
A delegacia tá com o caso nas mãos, mas você conhece como é: burocracia mais lenta que fila de banco. Enquanto isso, a galera do triatlo já tá organizando vaquinha pra ajudar nos tratamentos — porque no Brasil a gente sabe, saúde pública é loteria.
E o motorista? Bom, esse aí deve tá aprendendo na marra que carro não é brinquedo. Se pá vai responder por tudo isso, mas enquanto a justiça não anda, o recado que fica é: redobrem a atenção no trânsito, gente. Porque quando a coisa aperta, nem atleta profissional escapa.
