
O que era pra ser mais uma noite tranquila na movimentada Jatiúca terminou em tragédia. Um motorista, claramente alcoolizado, perdeu o controle do carro e colidiu violentamente contra uma moto. O impacto foi tão forte que o motociclista – ainda não identificado – morreu no local. Já a garupa, uma mulher de cerca de 30 anos, foi levada às pressas para o hospital, com ferimentos graves.
Testemunhas disseram que o motorista do carro tentou fugir, mas foi impedido por populares. "Ele tava cambaleando, nem conseguia ficar em pé direito", contou um vendedor ambulante que viu tudo. A polícia chegou rapidamente e, ao fazer o teste do bafômetro, constatou o óbvio: o homem estava com um nível de álcool no sangue três vezes acima do permitido.
Caos no asfalto
A cena era desoladora. Pedaços da moto espalhados por toda a pista, vidros quebrados, e o silêncio pesado depois do barulho ensurdecedor da batida. Enquanto os bombeiros tentavam socorrer as vítimas, o motorista bêbado xingava os policiais, dizendo que "não tinha feito nada demais".
Pois é, amigo. Dirigir bêbado não só é "coisa demais", como é crime. E das graves. O sujeito foi levado pra delegacia e vai responder por homicídio culposo no trânsito – que, diga-se de passagem, pode render até 8 anos de cadeia.
Vidas interrompidas
Enquanto isso, uma família chora a perda de um ente querido. Outra aguarda, ansiosa, notícias do estado de saúde da garupa. Tudo porque alguém resolveu beber e depois encarar o volante. Será que vale a pena? Será que umas horas de "diversão" justificam acabar com vidas inteiras?
O caso tá sendo investigado, mas já serve de alerta. Aquele papo de "eu dirijo melhor bêbado" é lorota. E quando a realidade bate na porta – ou melhor, na lataria –, não tem volta.