Tragédia em Oriximiná: Avó e neto perdem a vida em colisão entre carro e moto
Avó e neto morrem em acidente entre carro e moto em Oriximiná

O coração de Oriximiná parou por um instante nesta quarta-feira (14). Uma daquelas notícias que ninguém quer dar — muito menos receber. Avó e neto, vítimas de um daqueles acidentes que parecem saídos de um pesadelo.

Era por volta das 9h30 quando o silêncio da PA-254 foi quebrado por um estrondo. Um carro e uma moto, destinos que nunca deveriam ter se cruzado. No asfalto quente do Pará, restaram cacos de metal e um vazio que nenhum parente consegue preencher.

O que se sabe até agora

Segundo testemunhas — e aqui a voz delas treme ao contar —, a moto seguia tranquila quando o carro apareceu do nada. "Foi rápido demais", diz um senhor que pede para não ser identificado. Os bombeiros chegaram em 20 minutos, mas já era tarde. A avó, de 62 anos, e o neto, de apenas 19, não resistiram.

Curioso (e trágico) como a vida pode mudar num piscar de olhos. Eles saíram de casa pela manhã como qualquer outro dia. Rotina. Aquele "te vejo mais tarde" que nunca aconteceu.

Reações e consequências

A polícia rodoviária isolou o local — aquela cena que você vê nos filmes e torce para nunca presenciar. Enquanto isso, nas redes sociais, amigos e familiares desabafam:

  • "Era uma senhora tão batalhadora"
  • "O menino tinha a vida toda pela frente"
  • "Por que com eles, Deus?"

O hospital municipal confirmou os óbitos sem liberar muitos detalhes. "Questão de respeito", diz uma enfermeira que preferiu não se identificar. Enquanto isso, o motorista do carro — sim, ele sobreviveu — foi levado para prestar depoimento. Ninguém sabe ainda se havia álcool envolvido, mas a perícia promete respostas.

E aí vem aquela pergunta que não quer calar: quando é que a gente vai aprender? Todo ano a mesma história, estradas esburacadas, ultrapassagens arriscadas, a pressa que mata. Dessa vez, levou uma avó que fazia biscoitos incríveis e um garoto que sonhava em ser mecânico.

A família recebe apoio psicológico — não que isso apague a dor. O velório deve acontecer ainda hoje, discreto, como eles eram em vida. E Oriximiná? Segue em frente, mas com mais duas estrelas no céu.