
Imagine a cena: você está dentro do seu carro, tranquilo, quando de repente o mundo vira de cabeça para baixo. Ou melhor, vira uma lata de sardinha. Foi exatamente isso que aconteceu com o aposentado José Roberto Silva, de 67 anos, numa quarta-feira que começou normal mas quase terminou em tragédia.
O que se viu depois do acidente era digno de filme de ação - daqueles que a gente acha exagerado. O carro do aposentado, um Fiat Palio, ficou completamente amassado. E quando digo amassado, é amassado mesmo - parecia uma bola de papel que a gente joga no lixo depois de errar o cálculo do boleto.
"Não Acreditei Que Estava Dentro Ainda"
O senhor José Roberto, ainda meio tonto do susto, contou que não entendia direito como estava vivo. "Quando a poeira baixou e eu me dei conta do que aconteceu, foi um misto de alívio e incredulidade. Olhei para o lado e vi que o carro tinha virado uma sucata, e eu... bem, eu estava aqui, respirando."
Testemunhas do acidente, ocorrido na Rodovia Santos Dumont, em Campinas, ainda estavam em choque horas depois. "Parecia que tinham amassado o carro numa prensa hidráulica", descreveu um motoboy que passava pelo local. "Todo mundo que parou achou que ninguém poderia ter sobrevivido àquilo."
O Milagre da Lataria Amassada
Os bombeiros que chegaram ao local preparavam-se para o pior. Só que a vida às vezes prega essas peças - das boas, diga-se de passagem. Em vez de uma cena de horror, encontraram o aposentado consciente, conversando, e incrivelmente com apenas alguns arranhões e hematomas leves.
Como isso é possível? Os especialistas em acidentes explicam que depende de uma série de fatores - o ângulo da colisão, a velocidade, o tipo de veículo. Mas convenhamos: tem horas que a sorte entra em campo e faz um gol de placa.
O condutor da carreta, também assustado com o que aconteceu, foi submetido aos testes de bafômetro e estava sóbrio. O trânsito na região ficou complicado por algumas horas, mas nada que se compare ao susto que levou nosso protagonista.
Lição Para Todos Nós
Enquanto isso, José Roberto já está em casa, descansando e processando o acontecido. Ele, que sempre dirigiu com cuidado, agora tem uma história para contar - daquelas que ninguém acredita de primeira.
"A gente sempre acha que essas coisas acontecem com os outros, até o dia em que acontece com a gente", reflete o aposentado, filosofando sobre a fragilidade da vida. "Hoje vou dormir dando graças a Deus por estar aqui, contando essa história."
E cá entre nós: depois de um susto desses, quem não ficaria pensando na sorte grande que teve?