
Não foi um final de semana qualquer nas estradas do Sul de Minas. Enquanto muitos planejavam descanso, o asfalto virou palco de cenas que ninguém gostaria de presenciar. Entre sexta (25) e domingo (27), uma sequência de acidentes deixou rastros de destruição — e famílias inteiras de luto.
O que mais choca? A repetição do roteiro. Curvas mal calculadas, ultrapassagens arriscadas e aquela velha combinação fatal: álcool e direção. Em Pouso Alegre, um carro capotou na MG-290 depois que o motorista — segundo testemunhas — tentou fazer manobra proibida. Resultado: três jovens hospitalizados, um em estado grave.
Números que doem
Pelos levantamentos preliminares:
- 5 acidentes graves registrados
- 2 mortes confirmadas
- 9 feridos, sendo 3 em estado crítico
E olha que esses dados são só da Polícia Rodoviária. Quando se somam as ocorrências urbanas, a conta fica ainda mais pesada. Em Varginha, uma colisão frontal na Avenida Rio Branco deixou dois carros totalmente destruídos — milagre ninguém ter morrido ali.
O que dizem os especialistas?
Conversamos com o tenente Carlos Mendes, veterano com 15 anos de estrada (literalmente). Ele soltou a frase que resume tudo: "Quando a pressa vira lei, o cemitério vira destino". E completou com dados técnicos: 70% dos casos tinham como causa principal o excesso de velocidade.
Mas não é só isso. A falta de manutenção dos veículos aparece como coadjuvante nessa tragédia anunciada. Pneus carecas, freios desregulados e até faróis queimados transformam qualquer viagem em roleta-russa.
E aí, você acha que é só problema dos outros? Pois é... Até o momento em que vira estatística. O conselho é velho, mas insisto: na dúvida, não arrisque. Melhor chegar atrasado nesse mundo do que adiantado no outro.