
A vida muda num piscar de olhos. Uma viagem rotineira pela BR-364 transformou-se num pesadelo sem volta para três pessoas na última segunda-feira. O que deveria ser mais um dia comum terminou em tragédia — daquelas que deixam marcas permanentes.
Dois adultos não resistiram aos ferimentos. Mas o drama, sabe como é, continua para o mais jovem do grupo.
O que restou do acidente
Um adolescente de apenas 17 anos — que a gente vai chamar de João para preservar a família — agora enfrenta a maior batalha da sua vida. Os médicos tiveram que tomar uma decisão drástica: amputar a perna direita. A situação dele ainda é considerada muito séria, instável até.
Imagina só a cena: o carro onde todos estavam colidiu frontalmente com um caminhão por volta das 16h30, perto do ramal do Benfica, em Rio Branco. O estrago foi tamanho que o resgate precisou de técnicas especiais para retirar as vítimas dos destroços.
Longe de casa e da normalidade
O que mais mexe com a gente nesses casos é pensar na família. O jovem não é daqui do Acre — veio de Rondônia, trazendo sonhos que agora parecem distantes. Está internado no Pronto-Socorro de Rio Branco, cercado por médicos e pela angústia dos parentes.
Os outros dois ocupantes do veículo, um homem e uma mulher, não sobreviveram. A Polícia Militar ainda tenta entender exatamente o que levou à colisão, mas testemunhas falam em uma ultrapassagem mal calculada. Coisa de segundos, decisões que mudam tudo.
O corpo dos que não resistiram foi levado para o Instituto Médico Legal. Enquanto isso, no hospital, uma família inteira torce por um milagre — ou pelo menos por uma estabilização que permita novos planos.
O que vem pela frente
Agora é uma questão de esperar. Esperar que o quadro não piore, que infecções não apareçam, que o corpo jovem do adolescente mostre uma resistência que surpreenda os médicos. A estrada, essa velha conhecida de todos nós, mostrou mais uma vez sua face mais cruel.
E a gente fica aqui pensando: quantas histórias como essa se repetem todos os dias pelo Brasil? Quantas vidas transformadas num instante por decisões tomadas ao volante?