
Não foi um dia qualquer em Marechal Deodoro. Por volta das 10h desta segunda-feira (18), o que deveria ser apenas mais um trecho da movimentada BR-424 virou cenário de horror. Um carro — ainda não se sabe ao certo o modelo — simplesmente perdeu o controle, saiu voando como se fosse de papel e despencou direto numa área de obras.
Testemunhas contam que o barulho foi ensurdecedor. "Pareceu um trovão, mas seco, sabe? Aí a gente correu pra ver e... meu Deus", relata um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. No local, a cena era de caos: vidros estilhaçados, peças do carro espalhadas como brinquedos quebrados e, no meio disso tudo, gente precisando de ajuda urgente.
O que se sabe até agora:
- Vítimas: Há confirmação de pelo menos duas mortes (uma mulher e um homem, segundo fontes não oficiais) e três feridos em estado grave
- Local: O acidente ocorreu no km 12 da BR-424, trecho que está em obras há meses (e que os moradores reclamam da sinalização)
- Possível causa: Excesso de velocidade? Falha mecânica? O fato é que o carro simplesmente "sumiu" da pista, segundo um caminhoneiro que passava no local
O Corpo de Bombeiros chegou a levar menos de 20 minutos para aparecer — tempo recorde pra região, diga-se de passagem. Mesmo assim, já era tarde pra alguns. Os feridos foram levados às pressas pro Hospital Geral do Estado (HGE), mas a situação de pelo menos um é "muito complicada", conforme um médico que acompanha o caso.
E as obras?
Aqui entra o detalhe que tá deixando todo mundo com os cabelos em pé: a tal área de obras não tinha nenhuma — repito, NENHUMA — proteção lateral. "É um convite pro desastre", solta um motoboy que passa pelo local diariamente. A concessionária responsável pela rodovia ainda não se pronunciou, mas já tem gente na internet cobrando explicações (e com razão, né?).
Enquanto isso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) trabalha no levantamento dos escombros e na perícia. "Vamos apurar tudo nos mínimos detalhes", promete um investigador que pediu pra não ser identificado. Mas convenhamos: depois que a tragédia acontece, pouco adianta. O estrago já está feito.