Tragédia na BA: Acidente na BR-324 deixa feridos e trânsito caótico em Feira de Santana
Acidente na BR-324 (BA) deixa feridos e trânsito caótico

Não deu outra. Mais um dia, mais um susto na movimentada BR-324, trecho que corta Feira de Santana como se fosse um rio de asfalto nervoso. Dessa vez, um caminhão baqueado no meio da pista — e um carro de passeio que nem pareceu reconhecer o perigo até ser tarde demais.

Por volta das 10h da manhã desta sexta-feira (19), o que era pra ser só mais um trânsito irritante virou cenário de sirenes e correria. Testemunhas contam que o caminhão, carregando sabe-se lá o quê (ninguém parou pra checar), tentou uma ultrapassagem arriscada. O resultado? Lataria amassada, vidros estilhaçados e dois motoristas que, milagrosamente, saíram só com arranhões.

O caos que se seguiu

Imagine a cena: dezenas de carros freando bruscamente, uns buzinando como se isso resolvesse algo, outros tentando fugir pelo acostamento — típico do brasileiro, né? A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou rápido, mas o estrago já estava feito. Quase três horas de congestionamento que deixaram até os mais pacientes de cabelo em pé.

  • Feridos leves: Ambos os condutores receberam atendimento no local e recusaram hospital — aquele clássico "tô bem, pode deixar".
  • Trânsito lento até o meio da tarde: Quem achou que escaparia do aperto antes do almoço... se enganou feio.
  • Carga do caminhão intacta: Pelo menos isso. Nada de produtos perigosos vazando ou coisa do tipo.

E olha que ironia: justo num trecho que já foi apelidado de "corredor da morte" pelos motoristas de rota. A PRF, é claro, reforçou o discurso de sempre: "ultrapassagens indevidas são a principal causa...". Mas você acha que alguém aprende?

E agora, José?

Enquanto os reboques arrastavam os veículos — ou o que sobrou deles —, um senhor de caminhonete, estacionado há 40 minutos, resmungou pra gente: "Todo dia é isso. Ou é acidente, ou é buraco, ou é fiscalização...". Não dá pra discordar, né? A BR-324 parece mesmo amaldiçoada.

Moradores da região já perderam as contas de quantas campanhas educativas já viram passar. Placas, faixas, até aqueles radares que mais parecem enfeites... E no fim? O desfecho é sempre parecido: metal retorcido e gente saindo por um triz.