Parece inacreditável, mas é a pura realidade: no Rio de Janeiro, a cada sete minutos, alguém se envolve em um acidente de trânsito com vítima. Sim, você leu certo — sete minutos! Os números são de arrepiar e mostram que a cidade vive uma verdadeira epidemia sobre rodas.
Dados compilados por órgãos de trânsito apontam que, só nos últimos meses, mais de 62 mil ocorrências foram registradas. E olha que isso é só o que foi oficialmente contabilizado — a realidade pode ser ainda pior. "É como se a cidade estivesse em guerra", comenta um socorrista que prefere não se identificar.
Onde o perigo espreita?
Não é segredo que algumas áreas são mais críticas que outras. Avenidas como a Brasil e a Dutra lideram o ranking, mas bairros como Campo Grande e Santa Cruz também aparecem com frequência nos boletins. Motivos? Desde excesso de velocidade até a famosa "lei do mais forte" — onde sinalização e respeito parecem artigos de luxo.
E não são só os carros: motociclistas e pedestres figuram entre as principais vítimas. "Às vezes, parece que ninguém se vê na rua", desabafa uma mãe que perdeu o filho em um atropelamento no Centro.
Falta fiscalização? Ou consciência?
Enquanto uns culpam a ausência de radares, outros apontam para a cultura do "jeitinho". Fato é que, sem mudanças drásticas, os números continuarão subindo. E aí, vai ficar só olhando? A hora de agir é agora — seja cobrando autoridades, seja revisando seus próprios hábitos ao volante.
Ah, e se você acha que isso é problema só do Rio, pense duas vezes: cidades como São Paulo e Belo Horizonte também enfrentam crises similares. No fim das contas, trânsito seguro é um direito de todos — mas parece que ainda temos um longo caminho pela frente.
