PL aposta em Eduardo Bolsonaro como líder da minoria em manobra para blindar mandato
PL indica Eduardo Bolsonaro como líder da minoria

O Palácio do Planalto não é o único lugar onde se fazem jogadas de xadrez político — e a sala de lideranças partidárias parece ter virado tabuleiro de uma partida decisiva. O Partido Liberal (PL) está prestes a fazer uma movimentação que, convenhamos, não chega a surpreender quem acompanha o jogo de bastidores.

Eduardo Bolsonaro, esse nome que todo mundo já ouviu falar — e como! — está na mira para assumir a liderança da minoria. Mas não se engane: isso não é promoção por merecimento. É pura estratégia de sobrevivência política.

Por trás dos panos: a artimanha para salvar o mandato

O que está realmente em jogo aqui? Bom, a conversa nos corredores do Congresso sugere que a nomeação serviria como uma espécie de escudo protetor. Algo como um colete à prova de cassação — pelo menos é o que esperam os aliados do deputado.

Afinal, ninguém coloca alguém numa posição de liderança só para vê-lo cair pouco depois, não é mesmo? Seria constrangedor demais até para os padrões brasileiros, que já são bastante... flexíveis.

Os números da discórdia

Aqui vem o pulo do gato — ou seria da onça? A bancada do PL na Câmara tem 99 deputados. Parece muito, mas na verdade é pouco quando se olha para a oposição como um todo. O bloco oposicionista soma 283 parlamentares, um verdadeiro exército comparado aos 99 soldados do PL.

E tem mais: a minoria é composta por nove partidos diferentes. Imagine coordenar essa turma toda! É como tentar fazer uma orquestra tocar afinada quando cada músico quer reger a sinfonia.

O que dizem as fontes

Segundo bem me informaram — e essas informações vêm de gente que entende do riscado —, a articulação já está rolando solta. Os caciques do PL estão fechando o acordo neste exato momento, enquanto a gente conversa aqui.

Não é oficial ainda, claro. Na política, nada é oficial até o momento em que se torna irreversível. Mas os sinais são fortes como café de madrugada.

Parece que a família Bolsonaro não sai dos holofotes nem por um instante. Primeiro o pai, agora o filho — e o PL aposta todas suas fichas nessa cartada familiar.

E agora, José?

Resta saber se a estratégia vai funcionar. Política é como futebol: você pode ter o melhor plano de jogo, mas o resultado final depende de fatores que ninguém controla totalmente.

Uma coisa é certa: os próximos capítulos dessa novela prometem. E como prometem!