Cristina Kirchner e a Mídia Internacional: Como o Cerco a Bolsonaro Repercute no Exterior
Mídia internacional compara Bolsonaro e Cristina Kirchner

Não é de hoje que a figura de Cristina Kirchner — ex-presidente da Argentina e atual vice — causa arrepios em alguns e aplausos em outros. Mas o que realmente chama atenção é como sua sombra parece se estender além das fronteiras portenhas, especialmente quando o assunto é o Brasil.

De repente, virou moda na imprensa gringa comparar os perrengues políticos de Bolsonaro com os dela. Será que faz sentido? Bom, se você perguntar a um taxista em Buenos Aires, ele vai dar uma opinião fervorosa. Já em Miami, onde parte da mídia hispânica está baseada, o tom é outro — mais contido, mas nem por isso menos incisivo.

O jogo das narrativas

Enquanto aqui a gente discute se o café da manhã do presidente está muito caro, lá fora pintam um cenário quase cinematográfico: "O cerco se fecha", "A queda do titã", "O fim da era". Dramático, né? Mas será que reflete a realidade?

  • Os EUA: The Washington Post destacou a "pressão judicial crescente" sobre Bolsonaro, num paralelo sutil com os processos contra Cristina.
  • A Europa: Já o El País preferiu um enfoque mais sóbrio, falando em "crise institucional latente" — bem típico do jeito espanhol de ver as coisas.
  • A Argentina: Claro, lá o assunto é tratado com uma pitada extra de ironia. Afinal, quem melhor para entender turbulência política do que nossos hermanos?

E no meio disso tudo, uma pergunta que não quer calar: por que diabos a mídia internacional está tão obcecada com essa história? Será só pelo espetáculo ou há algo mais por trás?

Entre linhas e interesses

Não dá pra ignorar que, por trás das manchetes, rola uma guerra de narrativas que vai muito além do óbvio. De um lado, setores que veem Bolsonaro como um "Trump tropical" — e tratam ele com o mesmo misto de fascínio e repúdio. Do outro, quem enxerga na situação brasileira ecos de outros processos políticos na região.

"É como assistir a um novela com roteiro já conhecido", comentou um analista político argentino que preferiu não se identificar — coisa rara por aquelas bandas, onde todo mundo tem opinião pra tudo e mais um pouco.

E você, o que acha? Tudo isso é só tempestade em copo d'água ou realmente estamos vendo os primeiros capítulos de uma mudança radical no cenário político brasileiro? Uma coisa é certa: enquanto a gente discute, lá fora já estão escrevendo a história — do jeito deles.