
O clima político esquenta — e não é pouco — depois que Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, decidiu cortar o barato das especulações. Em tom firme, quase indignado, ele negou qualquer participação na tal "minuta do golpe" que andou circulando por aí.
"Isso é pura ficção", disparou, como quem tira um peso das costas. "Nunca vi, nunca escrevi, nunca participei." Frases curtas, diretas, que soam como marteladas num prego já enferrujado.
O documento que virou polêmica
O tal documento — que mais parece roteiro de filme B — sugeria medidas drásticas: intervenção militar, fechamento do STF, o pacote completo de um golpe de Estado. Coisa de quem assistiu muito filme de ação e misturou com café estragado.
Martins, que já foi chamado de "ideólogo" do governo passado, parece cansado de ser o bode expiatório. "Querem me transformar num vilão de quadrinhos", resmungou, entre um suspiro e outro. E faz sentido: nos últimos meses, seu nome virou sinônimo de polêmica fácil.
As contradições do caso
O que espanta — ou talvez nem tanto — é como um texto sem assinatura, sem procedência clara, ganhou status de "prova" em certos círculos. "Cadê o original? Quem digitou? Em qual computador?", questiona Martins, com a paciência de quem explica o óbvio pela centésima vez.
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga segue quente. De um lado, os que juram de pés juntos que há um plano secreto. Do outro, os que veem teatro político barato. No meio, a verdade — essa danada — que insiste em não se vestir de preto no branco.
Uma coisa é certa: o timing é mais que suspeito. O documento "vaza" justamente quando… Bom, você já sabe quando. Coincidência? O Brasil que decida.