
Numa reviravolta que parece saída de um roteiro de Hollywood, a empresa de inteligência artificial de Elon Musk — sim, o mesmo que não sai das manchetes — acaba de fechar um acordo que vale mais que alguns países inteiros. E olha que a semana já estava quente, com o bilionário trocando farpas com ninguém menos que Donald Trump.
Enquanto o mundo discutia as últimas polêmicas do Grok, o controverso chatbot da xAI, os advogados da empresa riscavam cláusulas de um contrato que, segundo fontes próximas ao negócio, pode ultrapassar a casa dos US$ 500 milhões. Não é brincadeira — é dinheiro que até faz o orçamento de alguns estados brasileiros parecerem troco de pão.
O que está por trás do acordo?
Detalhes são escassos — como sempre quando o governo americano está envolvido — mas sabe-se que o contrato envolve "soluções inovadoras de IA para defesa e segurança nacional". Traduzindo? Provavelmente sistemas que vão desde análise de dados até, quem sabe, aquelas tecnologias que a gente só descobre anos depois em documentos vazados.
E pensar que há três meses Musk chamava reguladores de IA de "inimigos do progresso". Agora, ironicamente, é o governo que está abrindo os cofres para sua empresa. Alguém aí disse "capitalismo de compadrio"?
O timing não poderia ser mais curioso
- Na segunda-feira: Trump ataca Musk em rede social
- Na terça: vazam críticas ao Grok por suposto viés político
- Na quarta: boom, anúncio do contrato bilionário
Coincidência? Difícil acreditar. Especialistas ouvidos — que pediram anonimato, claro — sugerem que o acordo estava nos bastidores há meses, mas o timing da divulgação parece calculado para mudar o foco das críticas.
E você, acha que essa jogada vai silenciar os críticos ou apenas jogar gasolina no fogo? Uma coisa é certa: quando Musk, Trump e contratos governamentais se misturam, a história nunca termina em nota de rodapé.