O clima político em Brasília anda mais quente que o habitual, e não é só por causa do tempo. Nos corredores do poder, os boatos voam baixo e rápido. Mas Celso Sabino, o ministro do Turismo, resolveu cortar o papo furado de uma vez por todas.
"Vou permanecer no governo", disparou ele, sem rodeios. A declaração veio durante uma conversa com jornalistas nesta terça-feira, logo após participar de uma reunião ministerial daquelas que deixam todo mundo de cabelo em pé.
O que estava por trás de toda essa especulação? Bom, o PSDB — partido do ministro — anda dando sinais contraditórios. De um lado, apoiando o governo; de outro, criando caso com algumas decisões. Essa dança das cadeiras partidária sempre gera esse tipo de confusão.
O Jogo Político nos Bastidores
Sabino foi categórico: "Não há nenhuma movimentação no PSDB para deixar a base de apoio". E completou, com aquela convicção de quem conhece o jogo: "Estamos trabalhando normalmente, conversando com o governo".
Parece que a crise — se é que podemos chamar assim — está mais na imaginação de alguns do que na realidade dos fatos. O ministro deixou claro que segue firme no comando da pasta do Turismo, uma área crucial para o país, especialmente nesse momento de retomada econômica.
Relação com Lula: Tudo Nos Conformes?
Ah, e sobre o chefe? O presidente Lula? Segundo Sabino, a relação continua — nas palavras dele — "absolutamente normal". Nada daqueles climões que a gente vê em novela política.
O interessante é que essa não é a primeira vez que rumores assim pipocam por aí. O próprio Sabino admitiu que conversas sobre possíveis mudanças no ministério são "naturais" em qualquer governo. Faz parte do jogo, como diriam os mais experientes.
Mas ele foi enfático: "Não há nenhum indicativo de que isso vá acontecer". Parece que, pelo menos por enquanto, o ministro do Turismo não planeja arrumar as malas tão cedo.
O Que Isso Significa para o Governo?
Num momento em que o governo precisa de estabilidade, a permanência de Sabino traz um certo alívio. O Turismo é um setor sensível — e estratégico. Mudanças bruscas na liderança da pasta poderiam causar mais dor de cabeça do que solução.
O ministro, que assumiu o cargo em outubro do ano passado, parece ter criado raízes. E demonstra confiança no trabalho que vem desenvolvendo. Resta saber se os ventos políticos vão continuar favoráveis.
Por enquanto, uma coisa é certa: Celso Sabino não só está no governo como planeja ficar. E deixou isso bem claro para quem quisesse ouvir.
