Bolsonaro Pede Silêncio, Mas Eduardo Ignora e Desfere Críticas ao Centrão em Cena Tensa
Bolsonaro manda Eduardo calar a boca; filho ignora e ataca Centrão

A cena, digna de um reality show político, se desenrolou longe das câmeras, mas os detalhes escorrem pelas frestas do poder. Parece que o ditado 'em casa de ferreiro, espeto de pau' ganhou uma roupagem moderna em Brasília. Jair Bolsonaro, o ex-presidente que nunca sai dos holofotes, teria virado para o próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, e soltado uma ordem direta: "Fecha a boca". Sim, você leu certo.

Mas e daí? – deve estar se perguntando. O ponto crucial é que a advertência paterna, em vez de ser acatada, foi completamente ignorada. Eduardo, que parece ter herdado a teimosia do clã, não só continuou falando como ainda aumentou o volume. E o alvo? Nada mais, nada menos, que o famoso – e por vezes temido – Centrão.

O Ataque que Ecoou nos Corredores do Poder

Longe de acatar o conselho (ou ordem) paterno, o deputado mergulhou de cabeça em uma crítica ferrenha contra a base aliada que um dia sustentou o governo de seu pai. A situação é, no mínimo, paradoxal. A gente se pergunta: o que leva um político a atacar justamente os grupos que foram essenciais para a governabilidade da própria família? É uma estratégia ousada, para dizer o mínimo.

Os relatos indicam que o clima azedou de verdade. Não foi um simples desentendimento de família no almoço de domingo. A discussão, carregada de tensão, revela rachaduras que vão muito além do âmbito doméstico. Isso aqui é pura estratégia política, ou a falta dela, sendo travada em tempo real.

  • O Pedido: Jair Bolsonaro, tentando conter a fala do filho.
  • A Reação: Eduardo Bolsonaro, ignorando o pai e escalando as críticas.
  • O Alvo: O Centrão, peça-chave no xadrez político brasileiro.

O que isso significa para o futuro político dos Bolsonaro? Bom, é difícil dizer. Uma coisa é certa: quando a discordância vaza de dentro de casa, o estrago na imagem de unidade é imenso. E no mundo da política, imagem é quase tudo. Parece que a família que faz política junta, agora também desfaz junta – mas de um jeito bem mais barulhento.

Resta saber se essa é uma brecha temporária ou o início de um rompimento mais profundo. Enquanto isso, o espetáculo continua – e o público, mesmo que não queira, é obrigado a assistir.