Alckmin se reúne com gigantes da tecnologia: o que está em jogo?
Alckmin se reúne com big techs para discutir pauta do setor

Não é de hoje que o governo brasileiro tenta costurar um diálogo mais produtivo com as grandes empresas de tecnologia. Dessa vez, quem pegou a batuta foi o vice-presidente Geraldo Alckmin, que voltou a sentar à mesa com representantes das chamadas big techs para discutir os rumos do setor no país.

O encontro — que aconteceu em meio a um cenário econômico cheio de incertezas — teve como pano de fundo uma pauta extensa. Desde regulamentação até incentivos fiscais, passando por investimentos em infraestrutura digital. Alckmin, conhecido por seu perfil negociador, parece estar disposto a ouvir (e talvez ceder) mais do que o esperado.

O que as gigantes querem?

Segundo fontes próximas ao governo, as empresas apresentaram uma lista de demandas que inclui:

  • Redução de burocracia para novos projetos
  • Maior clareza nas regras de privacidade de dados
  • Incentivos para pesquisa e desenvolvimento

Não é pouca coisa, né? E olha que isso é só a ponta do iceberg. O setor de tecnologia, que já representa uma fatia significativa do PIB brasileiro, quer ter voz ativa na construção das políticas públicas que vão moldar o futuro digital do país.

E o governo, o que ganha com isso?

Bom, além de tentar equilibrar a balança entre regulação e atração de investimentos, Alckmin parece estar jogando uma cartada estratégica. Com a economia ainda se recuperando, ter as gigantes da tecnologia como aliadas pode ser um trunfo e tanto.

"É um jogo de xadrez onde cada movimento precisa ser calculado", comentou um assessor que preferiu não se identificar. E ele tem razão — afinal, ninguém quer ver o Brasil ficar para trás na corrida tecnológica, mas também não dá para abrir mão de regulamentações importantes.

Enquanto isso, os holofotes seguem focados nesse embate silencioso entre o poder público e as empresas que, de certa forma, já ditam boa parte do nosso cotidiano digital. Será que dessa vez vai sair algo concreto? Só o tempo — e talvez algumas reuniões secretas — dirão.