
O vice-presidente Geraldo Alckmin está com a corda toda quando o assunto é a segurança do PIX. Nesta quarta-feira (24), ele reforçou o diálogo com as grandes empresas de tecnologia — aquelas que a gente já conhece de cor e salteado — para discutir medidas que blindem as transações digitais.
Não é segredo pra ninguém que o PIX virou febre no Brasil. Mas, como tudo que cresce rápido, trouxe junto alguns... digamos, "probleminhas". Golpes, fraudes, clonagens — a lista é longa. E é justamente aí que entra o papo com as big techs.
O que está em jogo?
Alckmin, que também comanda o Conselho Monetário Nacional (CMN), quer criar uma espécie de "escudo digital" contra os bandidos de plantão. A ideia? Unir forças com as gigantes da tecnologia para desenvolver soluções que identifiquem transações suspeitas antes que o estrago esteja feito.
"Temos que correr atrás do prejuízo", disse um assessor próximo ao vice-presidente, em tom que misturava urgência com um pé atrás. "O PIX é uma revolução, mas não podemos deixar que vire terra sem lei."
E as empresas? O que dizem?
Pelas entrelinhas, dá pra sentir que o clima é de colaboração — mas com ressalvas. As big techs, claro, não querem carregar o piano sozinhas. Há quem diga, nos bastidores, que elas pressionam por regras mais claras antes de botar a mão no bolso.
Enquanto isso, no front doméstico, o Banco Central já anunciou que vai turbinar o sistema de reclamações sobre transações fraudulentas. Uma jogada esperta, mas que muitos especialistas consideram "enxugar gelo" sem medidas mais duras.
O que esperar? Bom, se depender do ritmo atual, as novidades devem pipocar nos próximos meses. Resta saber se serão suficientes para acalmar os ânimos — e os bolsos — dos brasileiros.