Mercado Livre na Mira do CADE: A Polêmica Operação que Deixa Especialistas de Cabelo em Pé
Mercado Livre na Mira do CADE: Operação Gera Dúvidas

O que parecia ser mais uma jogada de negócios comum no mundo corporativo brasileiro se transformou num verdadeiro quebra-cabeça regulatório. E olha que estamos falando de uma das maiores empresas de comércio eletrônico da América Latina — o Mercado Livre.

Acontece que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) está com a pulga atrás da orelha. E não é por pouco. A operação em questão envolve a aquisição de alguns ativos do Grupo Diniz pelo gigante do e-commerce, e meus amigos, as dúvidas parecem longe de serem esclarecidas.

O Nó que Ainda Não se Desfez

Parece que foi ontem, mas já se passaram meses desde que o acordo foi fechado. Só que no mundo regulatório, o tempo tem outro ritmo — e as questões que ficaram no ar continuam tão presentes quanto o cafezinho de todo dia no escritório.

Os técnicos do CADE, aqueles caras que fuçam cada detalhe com lupa, apontaram várias ressalvas. E não eram preocupações pequenas, não. Estamos falando de possíveis impactos na concorrência em mercados específicos onde ambas as empresas atuam. Coisa séria.

O Que Dizem os Entendidos

Conversando com gente que entende do riscado, a sensação é que falta transparência em alguns aspectos da operação. Um especialista me contou, sob condição de anonimato — porque nesse meio todo mundo tem medo de queimar o filme — que "há pontos nebulosos que precisam ser iluminados antes de qualquer aval definitivo".

E não para por aí. Outro detalhe que está dando o que falar: a análise sobre como essa aquisição pode afetar a concorrência em segmentos onde o Mercado Livre já é fortíssimo. Será que estamos diante de uma concentração perigosa? Eis a questão que tira o sono de muita gente no CADE.

O Jogo de Xadrez Regulatório

O que muita gente não percebe é que essas análises do CADE são como partidas de xadrez — cada movimento precisa ser calculado, cada consequência antecipada. E nesse caso específico, parece que faltou pensar em alguns lances importantes.

Os relatores do processo estão, digamos, menos convencidos que o habitual. As garantias apresentadas pela defesa do Mercado Livre não conseguiram dissipar todas as nuvens escuras no horizonte regulatório. E quando isso acontece, a tendência é o processo ficar rodando em círculos — como carro em dia de rua fechada.

O pano de fundo dessa história toda? O mercado brasileiro de e-commerce, que não para de crescer e se transformar. Com grandes players adquirindo posições cada vez mais dominantes, o trabalho do CADE se torna mais crucial — e mais complexo — do que nunca.

O Que Esperar Agora?

Bom, se tem uma coisa que aprendi cobrindo esses temas é que previsão em matéria regulatória é como tentar adivinhar o tempo em dia de primavera: pode mudar a qualquer momento.

O certo é que o Mercado Livre terá que se esforçar mais para convencer os conselheiros. Talvez apresentando novos elementos, quem sabe repensando alguns aspectos da operação. Porque do jeito que está, o aval do CADE parece mais distante que vitória do Brasil em Copa do Mundo — e olha que torço muito pelo hexa!

Enquanto isso, o mercado observa. E espera. Porque quando o CADE fala, todo mundo para para ouvir — ainda mais quando o assunto envolve um gigante como o Mercado Livre.