Um esquema criminoso que se passava por escritórios de advocacia vitimou cerca de 1.000 servidores públicos em Belo Horizonte. Os golpistas agiam com falsas promessas de auxílio jurídico para obter dados pessoais e realizar saques ilegais.
Como o golpe funcionava
Os criminosos entravam em contato com as vítimas por telefone, se apresentando como advogados de um suposto escritório. Eles ofereciam:
- Serviços de revisão de benefícios
- Recuperação de valores supostamente devidos
- Auxílio em processos administrativos
Para dar credibilidade, os golpistas usavam nomes de escritórios reais e até criavam sites falsos com aparência profissional.
Prejuízos e investigação
As vítimas que caíram no golpe tiveram:
- Dados bancários comprometidos
- Contas invadidas
- Valores sacados indevidamente
A Polícia Civil já iniciou investigações e alerta que esse tipo de crime costuma aumentar no período de pagamento de benefícios e folhas salariais.
Como se proteger
Especialistas recomendam:
- Nunca fornecer dados pessoais por telefone
- Verificar a autenticidade dos escritórios no site da OAB
- Desconfiar de promessas de ganhos fáceis
- Monitorar regularmente extratos bancários
As autoridades reforçam que escritórios sérios não fazem abordagens agressivas por telefone e sempre fornecem canais oficiais de comunicação.
