
Eis que Bauru, aquela cidade do interior paulista famosa pelo sanduíche, agora dá o que falar no mundo jurídico. Quem diria, hein? A comarca local está prestes a se tornar referência em tecnologia judiciária com um sistema tão inovador que até os desembargadores da capital estão de olho.
Treinamento de ponta para uma justiça mais ágil
Desde segunda-feira, o fórum virou um verdadeiro laboratório de inovação. Cerca de 40 profissionais — entre juízes, servidores e estagiários — estão com a cabeça mergulhadíssima em treinamentos intensivos. E não é aquela capacitação meia-boca não: são oito horas diárias de imersão total no novo sistema.
"A gente tá aprendendo na marra, mas tá valendo a pena", confessa um servidor que preferiu não se identificar. "Quando esse trem pegar no tranco, vai ser um pulo e tanto na produtividade."
O que muda na prática?
- Processos que hoje levam meses poderão ser resolvidos em semanas
- Comunicação direta entre varas criminais, cíveis e de família
- Integração com bancos de dados nacionais em tempo real
- Redução de papelada — o meio ambiente agradece
Pra você ter ideia, até o cafezinho do intervalo virou assunto. "Tá todo mundo tão empolgado que até esquece de tomar o café", brinca uma secretária judicial, enquanto mexe nervosamente no celular — provavelmente checando algum processo digital.
Por que Bauru?
Boa pergunta! A escolha não foi por acaso. A cidade já tinha fama de ser "tech-friendly" no judiciário — coisa rara no interior. Além disso, o perfil dos magistrados locais, mais abertos a inovações, pesou na decisão.
"É um teste de fogo", admite o juiz coordenador do projeto. "Se der certo aqui — e vai dar —, o plano é expandir para todo o estado até o final de 2026."
Enquanto isso, nos bastidores, rola aquela correria típica de quem tá implantando novidade. Probleminhas técnicos aqui, dúvidas acolá — tudo normal quando se está na vanguarda. Mas o clima geral? De empolgação pura.
E você, o que acha? Será que essa revolução digital vai mesmo desemperrar a justiça brasileira? Só o tempo — e os processos — dirão.