
Quem anda de metrô em São Paulo sabe como é: um minuto você está navegando de boa, no outro... puff, sinal sumiu. Mas essa realidade está com os dias contados — ou melhor, os túneis contados.
A Vivo acaba de dar um salto tecnológico digno de nota (e de dados móveis). A operadora expandiu sua cobertura 5G para 18 estações de metrô e 7 túneis da capital paulista. E não é qualquer 5G — estamos falando da versão standalone, aquela que faz seu celular voar na internet.
Onde a mágica acontece
Nas estações, a festa do 5G rola solta em:
- Linha 1-Azul (várias estações do centro expandido)
- Linha 2-Verde (incluindo a movimentada Consolação)
- Linha 3-Vermelha (com direito a Sé e República)
Já nos túneis, a brincadeira fica séria:
- Túnel Maria Maluf (aquele que liga a Zona Sul à Marginal)
- Túnel Ayrton Senna (o preferido dos apressados)
- Túnel Jânio Quadros (onde o sinal antes ia pro brejo)
"Mas peraí", você deve estar pensando, "isso não é só mais um blá-blá-blá tecnológico?" Calma, jovem padawan. A diferença é brutal — downloads que antes levavam minutos agora caem em segundos. Vídeos em 4K? Rodam sem travar. Chamadas de vídeo? Nem pensar em ficar parecendo um robô gaguejante.
O pulo do gato tecnológico
O segredo tá na tal rede 5G SA. Enquanto o 5G comum ainda se apoia em estruturas 4G (que já tá virando vovô), essa versão é 100% nova. Latência abaixo de 10ms? Check. Velocidades que deixam Wi-Fi no chinelo? Double check.
E olha que curioso: a Vivo não tá sozinha nessa. A Anatel deu até prazo — até julho de 2024 — para todas as operadoras levarem 5G SA às capitais. Mas parece que a Vivo resolveu adiantar o serviço (e ganhar uns pontos com a galera do metrô).
Ah, detalhe que faz diferença: mesmo quem tem plano 4G vai sentir o upgrade. É que a infra nova melhora tudo, até pra quem ainda não trocou de aparelho. Mas, claro, pra extrair todo o suco do 5G, você vai precisar de:
- Um smartphone compatível (óbvio, mas sempre tem quem esqueça)
- Plano habilitado pra 5G (não adianta chorar se tiver aquela promoção de 2018)
- Estar nas áreas cobertas (duh!)
No fim das contas, São Paulo dá mais um passo pra virar aquela cidade futurista dos filmes — onde até no subterrâneo a internet voa. Resta saber: quando chega no resto do Brasil? Mas isso... é história pra outro dia.