UNB Dá Salto Quântico: Supercomputador Potente e Graduação em IA a Caminho em 2026
UNB terá curso de Inteligência Artificial e supercomputador

Parece que a poeira dos livros na UNB vai dar lugar à vibração de servidores de última geração. A universidade acaba de colocar online um verdadeiro monstro tecnológico – um supercomputador batizado de Dohiku – e já está de olho no próximo passo monumental: lançar o primeiro curso de graduação em Inteligência Artificial do Distrito Federal, com previsão de estreia já no segundo semestre de 2026.

Não é exagero dizer que essa máquina é um furacão de cálculos. Com uma capacidade bruta de processamento que beira os 150 teraflops – tente imaginar 150 trilhões de operações por segundo, se conseguir –, o Dohiku não é apenas mais um computador. Ele é uma ferramenta que vai catapultar pesquisas em áreas críticas como medicina de precisão, modelagem climática complexa e, claro, o desenvolvimento de algoritmos de IA mais sofisticados e éticos. Um salto e tanto para a pesquisa nacional.

Mas a universidade, espertamente, não quer guardar todo esse poder só para seus pesquisadores doutos. A ideia é democratizar o acesso. “É uma infraestrutura para servir a toda a comunidade”, soltou o reitor em coletiva, deixando claro que a ambição é conectar essa potência a outras instituições e até mesmo a empresas privadas que queiram inovar. Um movimento ousado, pra dizer o mínimo.

Formando os Arquitetos do Futuro

E falando em inovar, a UNB decidiu que não basta usar a IA; é preciso ensinar a criá-la. O novo bacharelado em Inteligência Artificial, que já está com o pedido de abertura tramitando no Ministério da Educação (MEC), promete ser um caldeirão de conhecimentos. A grade curricular – ainda em fase de ajustes finos – pretende misturar disciplinas pesadas da computação com ética, sociologia e aplicações práticas em setores como agronegócio e saúde.

O timing não poderia ser mais perfeito. O mercado está sedento por profissionais que não apenas codifiquem, mas que entendam as implicações profundas da tecnologia que estão construindo. A UNB parece ter captado esse recado.

Um Investimento (Bem) Calculado

Claro, nada disso sai barato. O supercomputador Dohiku consumiu um investimento nada trivial de R$ 5 milhões, provenientes de emendas parlamentares e do orçamento da universidade. Um puta investimento, mas que, convenhamos, parece valer cada centavo diante da capacidade de fomentar descobertas que podem, quem sabe, mudar paradigmas.

É a ciência saindo do papel e ganhando uma velocidade impressionante. A UNB, com essas jogadas, não está apenas se modernizando; está posicionando Brasília – e por que não o país? – no mapa global da inovação tecnológica responsável. E olha, 2026 não está assim tão longe. A corrida pelo futuro, definitivamente, já começou.