Robô submarino baiano: tecnologia nacional que promete revolucionar exploração oceânica
Robô submarino baiano revoluciona exploração oceânica

Quem diria que das águas mornas da Bahia surgiria uma das tecnologias mais promissoras para desvendar os mistérios do fundo do mar? Pois é, meus amigos - pesquisadores baianos acabam de apresentar ao mundo um protótipo de robô submarino que, diga-se de passagem, tem tudo para botar muita gente grande no chinelo.

Não é brincadeira não

Desenvolvido a muitas mãos - ou melhor, muitas mentes - naquele estado que não é só de axé e carnaval, o equipamento é capaz de mergulhar a profundidades que fariam qualquer mergulhador profissional tremer na base. E olha que estamos falando de um protótipo ainda!

"Quando a gente começou, muita gente torceu o nariz", conta um dos pesquisadores, que prefere não se identificar. "Mas hoje..." - e aqui faço uma pausa dramática - "hoje o negócio é outro".

O que esse baiano tecnológico faz?

  • Mapeia o fundo do mar com precisão de centímetros
  • Resiste a pressões que esmagariam um submarino comum
  • Opera por horas sem precisar recarregar - coisa rara nesse ramo
  • E o melhor: custa uma fração do preço dos importados

Não é à toa que já tem gente de olho. "Recebemos contatos de várias partes do mundo", revela o coordenador do projeto, com um sorriso que não esconde o orgulho. E você aí pensando que inovação só vem de fora...

Por que isso é importante?

O Brasil tem uma costa marinha gigantesca - maior que muitos países juntos - mas conhecemos menos do fundo do mar do que da superfície da Lua. Sério mesmo! E esse robô, feito com tecnologia nacional e (pasme!) peças adaptadas de outros equipamentos, pode mudar esse jogo.

"A gente sempre dependeu de tecnologia estrangeira pra isso", explica uma das engenheiras envolvidas. "Agora estamos mostrando que o Brasil não só pode como está fazendo."

E olha que o timing não poderia ser melhor. Com o aumento da exploração do pré-sal e a necessidade de monitoramento ambiental, ter uma ferramenta dessas nas mãos - ou melhor, nas águas - é um divisor de águas (trocadilho totalmente intencional).

O que vem por aí?

Os planos são ambiciosos, como não poderia deixar de ser. A próxima versão do robô deve ser ainda mais resistente e autônoma. "Queremos que ele consiga ficar semanas no mar sem intervenção humana", adianta um dos técnicos.

Enquanto isso, o protótipo atual já está sendo testado em condições reais - e, pelo que dizem, está se saindo melhor do que o esperado. "Até nós estamos surpresos", admite o coordenador.

Pra quem achava que inovação tecnológica de ponta só vinha de São Paulo ou do exterior, eis aí uma bela lição vinda da terra do acarajé. E pensar que tudo começou com um grupo de pesquisadores obstinados e - por que não dizer? - um tanto teimosos, que resolveram desafiar o status quo.

Como diria o velho ditado: "Bahia de todos os santos e, agora, de todos os robôs também".