Nvidia e AMD terão que desembolsar 15% das vendas de chips para a China aos EUA — entenda o impacto
Nvidia e AMD pagarão 15% das vendas de chips para China aos EUA

Parece que o jogo ficou mais caro para as gigantes de tecnologia. Nvidia e AMD — duas das maiores fabricantes de chips do mundo — agora terão que abrir o bolso e repassar 15% do valor de suas vendas de semicondutores avançados para a China diretamente aos cofres americanos. Sim, você leu certo: uma fatia considerável do bolo vai parar nos EUA.

A medida, que entrou em vigor recentemente, faz parte de uma estratégia mais ampla do governo norte-americano para limitar o acesso da China a tecnologias de ponta — especialmente aquelas com potencial uso militar. E olha que não é brincadeira: estamos falando de chips que são o coração de sistemas de inteligência artificial e computação de alto desempenho.

O que isso significa na prática?

Bom, para começar, o preço desses componentes pode subir como pão quente. A indústria chinesa, que já enfrentava dificuldades para obter certos tipos de processadores, agora terá que desembolsar ainda mais. E adivinha quem pode acabar pagando a conta? Exatamente: os consumidores finais.

Alguns especialistas do mercado já estão coçando a cabeça:

  • Será que as empresas vão absorver parte desse custo?
  • Ou será que vamos ver um aumento generalizado nos preços de produtos eletrônicos?
  • E o mais importante: como a China vai reagir a essa jogada?

Uma coisa é certa — a guerra tecnológica entre EUA e China está longe de acabar. E, dessa vez, as consequências podem ser sentidas no bolso de todos nós.

Impacto no mercado

O mercado de semicondutores já estava numa montanha-russa antes mesmo dessa notícia. Com a nova taxa, a situação fica ainda mais complicada. A AMD, por exemplo, que recentemente lançou uma linha de chips voltada especificamente para o mercado chinês, pode ter que repensar sua estratégia.

Já a Nvidia, que tem uma fatia significativa do mercado de GPUs para IA, pode ver seus lucros encolherem — a menos que consiga repassar o custo. E aí, será que os acionistas vão ficar satisfeitos com essa novidade? Difícil dizer.

Enquanto isso, na China, as empresas locais de tecnologia devem acelerar ainda mais o desenvolvimento de chips próprios. Afinal, ninguém gosta de ficar refém de decisões alheias, não é mesmo?