Jovem gaúcho de 18 anos brilha em competição global de IA na China após começar a programar aos 12
Jovem do RS vai a olimpíada de IA na China

Aos 18 anos, quando a maioria dos jovens está preocupada com festas e vestibular, um talento gaúcho está fazendo história no mundo da tecnologia. O que começou como uma curiosidade infantil virou paixão — e agora, reconhecimento internacional.

Imagine: 12 anos, computador velho da família e uma vontade de desvendar como aquela máquina funcionava. Foi assim que tudo começou. Enquanto os amigos jogavam futebol, ele passava horas quebrando a cabeça com linhas de código. "No começo era só por diversão", conta, "mas quando vi que podia criar coisas do zero, fiquei viciado".

Da sala de aula para o mundo

Seis anos depois, o garoto que "brincava" de programar vai representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Inteligência Artificial na China. Um feito e tanto! A competição reúne os melhores jovens talentos do mundo — e nosso brasileiro está entre eles.

"Quando recebi a notícia, pensei que era pegadinha", ri. Mas não era. Depois de passar por várias etapas eliminatórias, ele garantiu sua vaga entre os 100 melhores do planeta na categoria júnior.

Rotina de campeão

Treinar para uma olimpíada de IA não é como preparar-se para uma prova comum. São horas diárias de:

  • Desenvolver algoritmos complexos
  • Testar modelos de machine learning
  • Resolver problemas que nem existem ainda

"Às vezes acordo no meio da noite com uma ideia e tenho que anotar", revela. A família, claro, apoia — mesmo sem entender muito do assunto. "Eles acham que eu fico jogando no computador", brinca.

O futuro é agora

Enquanto se prepara para a viagem à China, o jovem já pensa no que vem depois. "Quero criar soluções que ajudem as pessoas", planeja. Medicina, agricultura, educação — as possibilidades são infinitas quando se domina a linguagem das máquinas.

Para quem acha que programação é coisa de gênio, ele dá o recado: "Comecei sem saber nada. O segredo é persistir quando dá erro — porque vai dar muito erro". Sábias palavras de um adolescente que está escrevendo seu nome no futuro da tecnologia.