O cenário da inteligência artificial está pegando fogo — e nem todo mundo está acompanhando o ritmo. Pelo menos é o que pensa Jeff Dean, o cérebro por trás das inovações de IA do Google.
Em um evento recente que reuniu os maiores nomes do setor, Dean soltou a bomba: "A Meta? Bem... eles estão um pouco atrás, não é?". A frase, dita com aquela mistura de diplomacia e provocação típica de quem está na frente, causou rebuliço.
O jogo das comparações
Enquanto o Google vem lançando inovações como o Gemini e aprimorando seu buscador com IA generativa, a Meta — dona do Facebook — parece patinar. E olha que Mark Zuckerberg jurou de pés juntos que 2023 seria o ano da virada.
Os números não mentem:
- Investimento em IA: Google aplicou US$ 39,5 bi nos últimos 12 meses
- Meta? Ficou nos US$ 27,7 bi — e parte foi para o metaverso
- Número de pesquisas publicadas: Google lidera com folga
Não é só questão de dinheiro, claro. A cultura de inovação das duas empresas caminha em ritmos diferentes — enquanto uma corre, a outra parece dar passos mais cautelosos.
E os usuários? Na plateia
Quem usa Instagram ou WhatsApp (ambos da Meta) já percebeu: as novidades em IA chegam, mas devagar. Enquanto isso, no mundo Google...
"É como comparar um carro elétrico de última geração com um que ainda usa carburador", brincou um analista que preferiu não se identificar. Exagero? Talvez. Mas a sensação no mercado é essa.
O que você acha? A Meta realmente está ficando para trás nessa corrida tecnológica ou Jeff Dean está sendo muito otimista com o próprio time? Uma coisa é certa: 2024 promete mais capítulos nessa novela.
