Engenheira Desafia o Óbvio e Revoluciona o Combate a Acidentes com IA Generativa
Engenheira cria IA que prevê acidentes de trabalho

Imagine conseguir enxergar um acidente antes mesmo que ele aconteça. Parece coisa de filme, não é? Pois é exatamente nesse território do "impensável" que a engenheira Gabriela Almeida resolveu se meter. E, cá entre nós, os resultados estão sendo de cair o queixo.

Com uma carreira sólida na engenharia de produção, Gabriela sempre teve um incômodo profundo. Ela via, repetidamente, relatórios grossos sobre acidentes de trabalho – todos analisando o que deu errado depois da tragédia. E se a gente mudasse o foco? A pergunta simples, mas revolucionária, não saía da sua cabeça. Foi aí que a semente da Wiitch, uma plataforma totalmente inédita, começou a germinar.

Não é Adivinhação, é Tecnologia de Ponta

O pulo do gato da plataforma está no uso de uma inteligência artificial generativa. Calma, não é nenhum truque de mágica. A ferramenta é alimentada com um volume colossal de dados: desde manuais de procedimento e normas regulamentadoras até registros ambientais e relatórios de near misses (aqueles "quase acidentes").

A IA então cruza essas informações de uma maneira que o cérebro humano jamais conseguiria sozinho. Ela identifica padrões sutis, conexões invisíveis a olho nu. O resultado? A plataforma não só prevê riscos potenciais com uma precisão assustadora, mas também gera planos de ação hiperpersonalizados para cada situação. É como ter um especialista em segurança trabalhando 24 horas por dia, só que com um poder de análise sobre-humano.

  • Prevenção Real: Sai do campo da reação e entra no da prevenção genuína.
  • Customização: As soluções são geradas sob medida para a realidade de cada empresa.
  • Simplicidade: A interface foi pensada para ser usada por qualquer pessoa, sem necessidade de ser um expert em tecnologia.

Uma Jornada Além da Engenharia

Gabriela conta que o caminho não foi nada fácil. Ela, mulher em um campo ainda muito masculino, precisou vestir a camisa de programadora, designer e até de vendedora para tirar a ideia do papel. "Foi um processo de aprendizado brutal", admite, sem rodeios. Mas foi essa visão multidimensional – que une o conhecimento técnico da engenharia à praticidade do dia a dia – que permitiu criar uma ferramenta que realmente fala a língua de quem está no chão de fábrica.

Hoje, a Wiitch já é uma realidade, ajudando empresas a transformarem sua cultura de segurança. O projeto ganhou destaque e foi acelerado pelo programa Inovação da Indústria, do SESI-SP. Um reconhecimento mais do que merecido para uma ideia que veio para desafiar o status quo.

No fim das contas, a história da Gabriela e da Wiitch vai muito além de linhas de código e algoritmos. É sobre coragem para questionar o estabelecido e usar a tecnologia não como um fim, mas como uma ferramenta poderosa para criar ambientes de trabalho mais seguros e, consequentemente, mais humanos. E isso, convenhamos, é uma verdadeira revolução silenciosa.